Além desta vertente, a fabricante portuguesa pretende também recolher as borras de café, entregá-las aos investigadores do IBET – Instituto de Biologia Experimental Tecnológica e criar novos produtos a partir delas, em áreas como a cosmética, energia, nutrição, agricultura e biomateriais.
O projecto, de investigação cem por cento portuguesa, está a ser financiado em 75 por cento pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional ), o que significa um incentivo de dois milhões de euros.
A total implementação do projecto ReThink só ficará concluída em 2011. Para já, a Delta pretende recolher dez por cento do total de borras geradas pelo seu café no mercado (algo como duas mil toneladas), objectivo que estará dependente da logística e da colaboração dos clientes.
O projecto-piloto abrange os 22 departamentos comerciais da Delta Cafés, distribuídos por todo o país, bem como o espaço Delta Q, em Lisboa e Lojas Mundo do Café espalhadas pelo país.
Por Cristina Alves