Batida é o nome com que Pedro Coquenão assina o o seu projeto. Nascido no Huambo, em Angola, cresceu nos subúrbios de Lisboa e tem dividido a sua vida entre a produção musical, a rádio e o vídeo. O artista que nos últimos anos viu o seu trabalho ser reconhecido com fortes elogios da crítica e do público, tendo trabalhado com nomes como Damien Albern ou Stromae, irá levar até ao Passeio Marítmo de Algés um espetáculo que mistura a eletrónica com elementos da época dourada da música angolana.
Uma das referências da eletrónica portuguesa, Magazino, é outro dos nomes que se junta ao alinhamento deste dia. Para quem gosta de dançar, esta será certamente uma paragem obrigatória.
Moullinex, o alter-ego do viseense Luís Clara Gomes é também uma das presenças confirmadas. Não é música de dança. É apenas música. Apesar da intensa atividade nesse mundo, Moullinex quer ser, e é, muito mais do que uma mera máquina de fazer dançar. Também conhecido por ser um dos fundadores da essencial Discotexas, o músico vai levar até ao Clubbing a sua mais recente aventura, Elsewhere, sucessor de Flora (o disco de estreia, editado em 2012).
Com influências sul-africanas, mas fortes raízes portuguesas, os Skip&Die vão trazer várias sonoridades do mundo. Apesar de não terem nascido em solo nacional, as suas ligações com Portugal são fortes. A vocalista Catarina Aimée Dahms aka Cata. Pirata, viveu nos Açores e o produtor e teclista Jori Collignon vive atualmente em Lisboa. O mais recente álbum de estúdio foi gravado em vários países, incluindo Portugal, com sonoridades que assimilam estilos como dub, rock psicadélico, rasteirinha brasileira, mayola e electro chaabi.
O Passeio Marítimo de Algés vai receber o NOS Alive’15 nos dias 9, 10 e 11 de julho. O passe para os três dias do festival pode ser comprado por 109 e o bilhete diário 55 euros e estão à venda nos locais habituais.
Por Tânia Fernandes
Foto de Capicua de António Silva