O filme de Francisco Manso e João Correa foi exibido em antestreia absoluta neste festival e retrata a história de Aristides Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus, no ano da invasão da França pela Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial, tendo concedido trinta mil vistos de entrada em Portugal a refugiados de várias nacionalidades que desejavam fugir de França. Foi assim que o cônsul, interpretado por Vítor Norte, salvou dezenas de milhares de pessoas do Holocausto.
Com a vigésima edição do festival já em preparação, Vítor Ferreira, diretor do festival revela que, num breve balanço desta edição, “o número de espetadores do festival está em linha com o da edição anterior, apesar da crise e da conjuntura difícil”. Refere ainda que “só podemos estar satisfeitos por ter conseguido, mais uma vez, demonstrar ao público toda a vitalidade do cinema português” e que “a presença da grande maioria dos criadores em sala, nas diversas sessões e discussões é prova disso e de que o festival goza de uma altíssima reputação junto de todos os intervenientes da nossa cinematografia”.
Texto de Joana Resende