Como vem sendo hábito, a localidade ribatejana homenageia os equídeos com uma série de atividades tanto desportivas como artísticas. Logo no dia da abertura, será possível ao concurso de saltos de obstáculos e à inauguração da exposição de pintura de Sabine Marciniak Sem Touros não há Lusitano. A esta mostra patente no Largo do Arneiro junta-se a pintura de Serrão de Faria, Marco Correia e Brás Gil em Arte Equestre, no ANTE, e as Visões fotográficas de António Travassos na Casa-Estúdio Carlos Relvas.
No sábado, a festa chega a todo o país através com o programa Aqui Portugal a transmitir em direto a partir das 14h00 a partir do Largo do Arneiro. Mas um dos pontos altos da Feira será mesmo o 11 de novembro, Dia de São Martinho, durante o qual decorre o famoso Cortejo dos Romeiros de São Martinho.
As provas e apresentações equestres prosseguem ao longo da semana, destacando-se entre outras, o concurso de dressage nacional e o espetáculo de homenagem ao cavalo lusitano.
E nem só de desporto a cavalo vive a feira. Entre 8 e 16 disputa-se o XVII Open da Golegã em Ténis. Organizada pelo Clube de Ténis da Golegã, a prova conta com dois mil euros de prize money, tendo inscritos meia centena de atletas masculinos e duas dezenas de tenistas femininas.
Para quem não sabe, a Feira da Golegã, chamada também de Feira de São Martinho teve o seu começo em meados do século XVIII. Só em 1972 ganhou a sua atual designação de Feira Nacional do Cavalo, sendo considerada a mais importante do género em Portugal. Aqui apresentam-se os criadores com os seus melhores exemplares, transacionando-se nestes dias cavalos para vários pontos do globo.
Texto de Alexandra Gil