No palco vai contar-se a história de Alice que ao reencontrar-se com o pai, Zé António, ainda se sente atormentada pelas agressões que presenciou deste sobre a mãe. Mais do que uma narrativa, a peça pretende abordar o impacto da violência doméstica: as suas consequências e repercussões psicológicas.
A obra surge como a resposta do dramaturgo ao desafio lançado pelos dois atores, que procuravam um texto para trabalharem juntos. O método é, aliás, familiar a Joaquim Paulo Nogueira, que já o seguira com Oceana Basílio, João Cabral e Ângelo Torres, em 3 actores à procura de um papel, peça escrita a convite do realizador Jorge António que estreou em janeiro na Comuna. Desta vez o trabalho dramatúrgico foi dirigido pelo próprio Carlos Santos, que acumula a encenação do espetáculo.
Violência sobe ao palco do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço nos dias 12, 13, 14, 19, 20 e 21 de setembro, às 21h30.
Texto de Alexandra Gil