Vilar de Mouros: O Festival está de volta e (tudo) por uma boa causa

vilar_mourosO cartaz dos festivais em Portugal conta esta semana com o regresso do mítico Festival de Vilar de Mouros. Após um interregno de quase uma década (a última edição foi em 2006), uma programação bastante ecléctica foi preparada para animar durante os próximos três dias a remota aldeia minhota.

Esta noite sobe ao palco principal a banda de Ali Campbell, Astro and Mickey Virtue. Os repetentes UB40, cujo nome se inspirou num formulário para desempregados, regressa a um palco que já conhece (atuaram no Alto Minho em 2002). A banda reggae de Birmingham é cabeça de cartaz, num dia que reserva outros reencontros, como é o caso dos Blind Zero (2001), de quem os fãs esperam recordar  temas como “Recognize”, “Trace”, “Big Brother”, “Shine On” ou “Slow Time Love” . Com a abertura a cargo de Capitão Fausto, esta primeira noite de Festival reserva ainda a actuação dos Trabalhadores do Comércio e dos latinos La Union.

No Palco Histórico, Vilar de Mouros Sunset, o jazz e o reggae marcarão o alinhamento com Youthculture e com Paulo Baixinho e os Soul Brothers.

Além da música, o Festival de Vilar de Mouros fica este ano marcado por uma característica muito importante que o distingue dos outros eventos musicais do género, ao reservar as receitas a 100% para o apoio a pessoas com autismo. A cargo da instituição de solidariedade social sem fins lucrativos – Fundação AMA – Associação dos Amigos dos Autistas -, a organização pretende utilizar o espaço do festival como área de sensibilização e valorização da pessoa com perturbações do espectro do autismo.

Aquele que é conhecido como o Woodstock português assume-se, assim, como um tributo à música e às causas sociais.

Nas margens do rio Coura, a prática de slide, rappel, canoagem ou arborismo é outra opção enquanto os artistas não entram em palco.

Por Carlos Silva
Foto da organização do Festival

 

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