Esta noite sobe ao palco principal a banda de Ali Campbell, Astro and Mickey Virtue. Os repetentes UB40, cujo nome se inspirou num formulário para desempregados, regressa a um palco que já conhece (atuaram no Alto Minho em 2002). A banda reggae de Birmingham é cabeça de cartaz, num dia que reserva outros reencontros, como é o caso dos Blind Zero (2001), de quem os fãs esperam recordar temas como “Recognize”, “Trace”, “Big Brother”, “Shine On” ou “Slow Time Love” . Com a abertura a cargo de Capitão Fausto, esta primeira noite de Festival reserva ainda a actuação dos Trabalhadores do Comércio e dos latinos La Union.
No Palco Histórico, Vilar de Mouros Sunset, o jazz e o reggae marcarão o alinhamento com Youthculture e com Paulo Baixinho e os Soul Brothers.
Além da música, o Festival de Vilar de Mouros fica este ano marcado por uma característica muito importante que o distingue dos outros eventos musicais do género, ao reservar as receitas a 100% para o apoio a pessoas com autismo. A cargo da instituição de solidariedade social sem fins lucrativos – Fundação AMA – Associação dos Amigos dos Autistas -, a organização pretende utilizar o espaço do festival como área de sensibilização e valorização da pessoa com perturbações do espectro do autismo.
Aquele que é conhecido como o Woodstock português assume-se, assim, como um tributo à música e às causas sociais.
Nas margens do rio Coura, a prática de slide, rappel, canoagem ou arborismo é outra opção enquanto os artistas não entram em palco.
Por Carlos Silva Foto da organização do Festival