De conferências a cinema, de concertos a exposições. Da programação musical constam artistas portugueses como B Fachada e Mão Morta e um ciclo de documentários premiados em todo o mundo.
Com início às 17h00 de dia 14 de novembro, esta oitava edição inaugura com a exposição ±Grândola, Vila Moderna±, da autoria do projecto ±MAISMENOS±, e com Mudam-se os Tempos, uma selecção musical de canções de combate de antes e de depois de Abril, pela mão de João Carlos Callixto.
No cinema, o Rotas & Rituais apresenta uma programação extensa de documentários recentes, de realizadores de todo o mundo.
Ainda no primeiro dia, 14, às 21h30, a programação de cinema abre com o premiado #chicago girl, de Joe Piscatella, e a fechar este ciclo de documentários, destacamos a exibição, no dia 24, de Dirty Wars, de Richard Rowley, filme que conta já com oito prémios e cinco nomeações, a última delas para melhor documentário dos Academy Awards 2014.
No âmbito do tema da democracia contamos com quatro conferências que pretendem reflectir sobre o estado actual da Europa, o poder da Internet e o papel de mediação dos órgãos de comunicação social, nas quais vão participar Conceição Queiroz, Joana Amaral Dias, José Pacheco Pereira, Ricardo Araújo Pereira, entre muitos outros.
A primeira das três noites de concerto acontece a 20 de novembro com o Projecto com Voz, um coro de mais de trinta elementos, com idades entre os 55 e os 83 anos, que nasceu para quebrar estereótipos associados à idade. No dia seguinte, o palco é de uma das figuras cimeiras da canção lusófona contemporânea, B Fachada, que conta já com 14 edições e algumas colaborações, dentre as quais, com Sérgio Godinho.
Também subirá ao palco o rock irreverente dos Mão Morta, de Adolfo Luxúria Canibal, banda com três décadas de existência que lançou este ano o álbum Pelo Meu Relógio São Horas de Matar.
A entrada é livre em todos os eventos, à excepção dos concertos de B Fachada e de Mão Morta cujo bilhete custa 8 euros.
Texto de Mariana Ferreira Machado