Valter Hugo Mãe venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), com a sua obra Contra Mim.
O júri, coordenado pelo ensaísta José Manuel de Vasconcelos e constituído ainda pelos professores, investigadores e escritores António Pedro Pita, Carlos Mendes de Sousa, Manuel Frias Martins, Maria de Lurdes Sampaio e Rita Patrício, escolheu o livro de Valter Hugo Mãe de entre as 61 obras apresentadas a concurso.
Em comunicado, o júri sublinha “qualidade de construção narrativa, na cuidada arquitectura do texto, e pela expressividade poética da linguagem, na poderosa evocação de tempos e de lugares da infância”.
O livro Contra Mim foi publicado em outubro de 2020, com chancela da Porto Editora.
Estamos sempre à procura das nossas grandes crianças. Essas que começámos por ser e que se tornam paulatinamente inacessíveis, como irreais e até proibidas. Crianças que caducaram, partiram, tantas por ofensa, tantas apenas por esquecimento.
Na vida de alguns escritores tudo parece conspirar para a inevitabilidade da escrita. Cada detalhe, por mais errático ou disfarçado de desimportante, já é a construção do fascínio pelo texto, algo que se confunde com a sobrevivência, com toda a dificuldade e alegria.
Valter Hugo Mãe, num “ano introspectivo”, como diz, regressa com a história da sua própria infância e a magia profunda de crescer fazendo das palavras alimento, companhia, lugar, espera ou bocados de Deus.
Este livro é uma criança às páginas. Um escritor em menino.
Valter Hugo Mãe tem sete romances publicados e a sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, sendo bem acolhido em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia.
Foi distinguido Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano, com a obra A Máquina de Fazer Espanhóis e o Prémio Literário José Saramago, com o romance o Remorso de Baltazar Serapião.
A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade.Publica a crónica Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letras, e Cidadania Impura, na Notícias Magazine.Coordena ainda a colecção de poesia Elogio da Sombra, publicada pela Porto Editora.
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