Numa altura em que o Panorama Mundial está dominado pelos atentados e acções do Estado Islâmico, eis que este marca presença em Vaticanum, o mais recente livro de José Rodrigues dos Santos, que traz de volta o historiador e criptógrafo Tomás Noronha.
A obra, foi lançada ontem, na Sociedade de Geografia de Lisboa, perante uma assistência de cerca de 700 pessoas, ávidas de curiosidade por mais uma nova aventura de Tomás Noronha, e que contou com a apresentação de João Paulo Batalha, director executivo da Associação Cívica Transparência e Integridade; uma representação teatral pelo grupo de Tomar Fatias de Cá, de uma das principais cenas da estória – o rapto do papa; e a atuação do Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa.
Como já vem sendo seu hábito, Rodrigues dos Santos escolheu uma tema atual e pertinente, que promete levantar algumas questões e pontos de reflexão. Desde a corrupção no interior da Santa Sé e do Banco do Vaticano, da corrupção em Itália, à ameaça permanente do Estado Islâmico sobre o Mundo Ocidental e um possível caos, passando pelo Terceiro Segredo de Fátima – seu conteúdo e interpretação, tudo serve de enredo a este novo livro do jornalista e autor português, que mais uma vez tem como protagonista o historiador Tomás Noronha como personagem condutora, ao longo de cerca de 600 páginas.
Com uma linha narrativa bastante apelativa, o leitor vai acompanhar Tomás, em mais uma aventura no Vaticano, que começa de forma inocente, numa simples investigação arqueológica nas catacumbas do Vaticano, e que de repente se vê envolvido, primeiro numa investigação encomendada pelo próprio Papa, e depois numa investigação sobre o seu rapto pelo Estado Islâmico.
Vaticanum é o 16º romance de José Rodrigues dos Santos, com a chancela da Gradiva e que está à venda por 22 euros.
