Famoso por ter sido dos primeiros edifícios com luz a gás em Lisboa, este pequeno teatro privado, em tempos propriedade do Conde de Farrobo (o mesmo dono do palácio Pimenta, onde se encontra instalado o Museu da Cidade de Lisboa), sempre apresentou grandes obras, recebeu grandes artistas e maestros e era frequentado pelas mais importantes figuras do Reino, inclusive a família real.
Depois do incêndio que praticamente o destruiu em 1862, e mais de século e meio abandonado, o edifício foi reabilitado em 2013, com um projeto dos arquitetos Gonçalo Byrne, Patrícia Barbas e Diogo Lopes e inclusive nomeado para o Prémio de Design 2013, tenta agora, aos poucos, recuperar o seu esplendor original.
Mozart Così Fan Tutte conta com apresentação de José Norton, participantes no Ateliê de Ópera da Metropolitana, direção vocal e cénica de Jorge Vaz de Carvalho e na direcção o Maestro Pedro Amaral.
Os bilhetes já estão à venda online e na sede da Orquestra metropolitana e têm um preço de 12 euros.
Texto de Elsa Furtado Foto de Tânia Fernandes