Sangue Jovem junta três amigas de infância, sem filhos, que perante o envelhecimento, a doença e a solidão, procuram a redenção. A reunião anual entre as três mulheres tornou-se num ritual insuportável para Sigrid. Em cada reunião retomam a dinâmica infantil e cruel, e dá-se o confronto “entre as feridas antigas e as dores do presente”. Sigrid decide libertar-se de fantasmas do passado, Sigrid, farta de ser a Sigge, a “amiguinha estranha”, contrata o filho dos vizinhos, um jovem ator chamado Allan, para se fazer passar por seu amante. Allan assume o papel de vingador. Sigrid ainda hesita com a noticia da doença de Bet. A noite é uma sucessão de suspensões e adiamentos de revelações, oscilando entre o que é segredo e o que é falta de memória.
Os figurinos são da autoria de José António Tenente e a música original de Bernardo Sassetti, numa co-produção do CCB e Margarida Mendes Silva.
Os espetáculos vão decorrer de quinta a sábado, às 21h00 e domingo às 16h00, até dia 16 de outubro.
Texto de Clara Inácio