A Morte de Judas narra a morte de Jesus Cristo, do ponto de vista do “traidor” enforcado na figueira, demonstrando como a sua traição serviu Deus. A figueira, árvore viva, em oposição à cruz de madeira morta. O Judas de Claudel não é como o Judas descrito na Bíblia. Não se arrependeu, enforcou-se por vergonha, ferido na honra pelo desprezo dos fariseus. Para este Judas o arrependido é Pedro, o fundador da Igreja. Fraco por oposição à sua coragem. Claudel defende que Judas é o materialismo dentro da obra de Deus.
A peça vai estar em cena de 19 a 29 de janeiro, no Teatro do Bairro Alto, de terça a sábado, às 21h30 e domingo às 16h00. Os bilhetes custam 15 euros, com 50 % desconto para estudantes, menores de 25 e maiores de 65 anos.
Texto de Clara Inácio