Teatro Aberto Leva A Cena A Peça Toda A Cidade Ardia

Toda a Cidade Ardia é a peça que o Teatro Aberto apresenta a partir do próximo dia 22, na Sala Azul, com texto de Marta Dias, baseado em poemas de Alice Vieira.

O texto Com o subtítulo uma peça poética sobre o amor e a espera(nça), conta a história de um amor imenso e impossível, que abarca a vida de uma mulher e, assim, os últimos setenta anos da História do nosso país, reflectindo as mudanças de ordem política, económica e cultural que se verificaram, através da sua vivência, das suas palavras.

Quando começamos a dizer “Naquele tempo…”, é porque tudo mudou. O mundo mudou. Somos outros, agora.

E agora? O amor, que um dia nasceu, sobrevive? O que é, ao compasso dos dias e dos anos, dos segundos que suportam a nossa vida? O que é o amor, através da distância, guardado na memória, enquanto se espera (e se tem esperança)?

Ana tem uma história, feita de muitas histórias, que atravessa a História. Ela vai levar-nos através da cidade cinzenta, da cidade em chamas, de revoluções e cantigas de embalar, pelo barulho das rotativas, pelo cheiro a tinta e pelas palavras escolhidas com cuidado. Ela vai abrir todos os livros, dobrar as esquinas de todas as ruas e levar-nos pelo meio dos retratos desfocados do passado, pela alegria e pela serenidade dos dias em família, pela poeira do tempo que escorre, pelo silêncio da noite… vendo os ramos das árvores balouçarem e crescerem.

A dar vida às personagens estão Ana Guiomar, André Patrício, António Fonseca, Catarina Moreira Pires, Emanuel Rodrigues, Madalena Almeida, Miguel Lopes Rodrigues, Sílvia Filipe e Vítor d’Andrade. A encenação é de Marta Dias e os figurinos do estilista Dino Alves.

Este espectáculo encerra a temporada onde se celebraram os 40 anos do Teatro Aberto.

Os bilhetes custam 15 euros – bilhete normal, 7,50 euros o bilhete para os jovens e 12 euros os bilhetes para os maiores de 65 anos, e podem ser adquiridos no local, online e outros locais habituais.

A peça pode ser vista de dia 22 de junho a dia 30 de julho, de quarta a sábado às 21h30, e domingo às 16h00, na Sala Azul do Teatro Aberto, em Lisboa.

Autor:Texto de Elsa Furtado
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