Este novo projeto, que teve início em 2014, nasce da colaboração entre os criadores e bailarinos António Cabrita e São Castro |acsc| e Xavier Carmo e Henriett Ventura da Companhia Nacional de Bailado.
Com origem no latim, tabula rasa (tábua rasa) correspondia a uma tábua de cera onde nada estava escrito. A expressão era usada para descrever o vazio da mente ou um estado de espírito no qual tudo seria possível criar e escrever a partir da experiência adquirida.
A página em branco do escritor, a tela em branco do pintor, a pedra em bruto do escultor, a cena em branco para o intérprete, constituíram o ponto de partida de Tábua Rasa.
Tábua Rasa surge de um encontro de vários lugares comuns, de pessoas que se propõem decifrar uma linguagem nova, em forma de corpo, e as infinitas capacidades de o preencher.
Com co-produção da Companhia Nacional de Bailado/Vo’Arte, Tábua Rasa estará no Teatro Camões até 23 de maio.
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais e têm um custo de 15 euros.
Texto de Marta Plácido