A película levou para casa seis das estatuetas atribuídas pela Academia Portuguesa de Cinema, mas foi Tabu, de Miguel Gomes, que venceu na categoria de Melhor Filme.
A biografia de Florbela Espanca realizada por Vicente Alves do Ó, nomeada para todos os prémios possíveis, amealhou os Sophia para Melhor Atriz Principal (Dalila Carmo), Melhor Atriz Secundária (Anabela Teixeira), Melhor Fotografia (Luís Branquinho), Melhor Som (Jaime Barros, Tiago Matos e Elsa Ferreira), Melhor Guarda-Roupa (Sílvia Grabowski) e ainda para Melhor Realização (Vicente Alves do Ó).
Tabu, para além do galardão para Melhor Filme, venceu na categoria de Melhor Montagem (Telmo Churro e Miguel Gomes).
Outro dos filmes em destaque foi As Linhas de Wellington, que saiu do São Carlos com as estatuetas para Melhor Ator Secundário (Albano Jerónimo), Melhor Argumento Original (Carlos Saboga), Melhor Direção Artística (Isabel Branco) e Melhor Caraterização (Íris Peleira).
Operação Outono, por sua vez, foi o vencedor nas categorias de Melhor Ator Principal (Carlos Santos) e Melhor Argumento Adaptado (Bruno de Almeida, Frederico Delgado Rosa e John Frey).
Estrada de Palha, esse ganhou o Sophia para Melhor Música, com a banda sonora a cargo de The Legendary Tigerman e Rita Redshoes.
A Academia Portuguesa do Cinema premiou Gonçalo Tocha e o seu É na Terra não é na Lua com o prémio para Melhor Documentário em Longa-Metragem, cabendo a João Canijo o galardão para Melhor Curta-Metragem em Formato de Documentário, com Raul Brandão Era Um Grande Escritor. Cerro Negro, de João Salaviza sagrou-se vencedor na categoria de Melhor Curta-Metragem de Ficção, enquanto que Regina Pessoa com Kali, o Pequeno Vampiro levou para casa o Sophia para Melhor Curta-Metragem de Animação.
A atriz Laura Soveral foi distinguida com o Prémio Carreira, que também coube ao diretor de fotografia Acácio de Almeida e ao distribuidor cinematográfico José Manuel Castello Lopes. O realizador e membro da academia Manoel de Oliveira foi agraciado com o Prémio Mérito e Excelência.
Fundada em 2011, a Academia Portuguesa de Cinema tem como missão “aproximar o cinema português do grande público” e promovê-lo internacionalmente. Na agenda da Academia estão diversas ações, entre as quais a atribuição dos Prémios Sophia que, à semelhança dos Óscares nos Estados Unidos ou dos Bafta no Reino Unido, pretendem distinguir o que de melhor se faz na sétima arte nacional.
Por Alexandra Gil