Prestes a chegar à sua décima edição, o itinerante festival Sonic Scope celebra a sua perseverança no destaque e possibilidades que garantiu a toda a linha da mais transgressora música portuguesa. O legado destes dez anos encontrar-se-á repartido pela memória colectiva de concertos que resultaram de algumas colaborações entre artistas nacionais e internacionais.
Este ano há um novo formato, com três noites consecutivas de sons e algumas imagens: na primeira parte, a improvisação em larga escala com os A Parte Maldita e a minúcia dos pormenores de Gigantiq com Matteo Uggeri, na segunda, o jazz do futuro de Sei Miguel e os panoramas electrónicos de Carlos Santos e Paulo Raposo; e por fim, o novo quarteto explosivo de Rodrigo Amado e o abstraccionismo digital de @c, que há alguns meses lançaram Music For Empty Spaces na editora francesa Baskaru.
O preço do bilhete de um dia é de 6 euros e o passe para os três dias vale 15 euros.
Texto de Cristina Alves