SBSR: Phoenix E Capitão Fausto Foram Os Destaques Do Segundo Dia Do Festival

Reportagem de Catarina Ferreira (Texto) e Joana Simões (Fotos)

Passava pouco das oito e meia da noite de ontem, quando os Capitão Fausto entraram no Palco EDP para um super concerto à moda portuguesa, no segundo dia do SBSR 2019, no Meco.

A casa estava cheia para receber a banda natural de Lisboa, que tanto tem crescido ao longo dos últimos anos, e curiosamente deu um dos seus primeiros concertos aqui mesmo, no Meco em 2012. “Na altura estava muito nervoso e hoje ainda estou um pouco. É um prazer voltar ao Meco!” disse Manuel Palha, guitarrista do conjunto.

O público não se deixou ficar para trás no entusiasmo cantando e acompanhando os artistas em todos temas escolhidos para tocar. Alguns destes foram “Amanhã tou melhor”, “Dia Claro”, “Amor, a nossa vida”, “Santa Ana”, “Sempre bem”, “Maneiras Más” e “Ninguém sabe ao certo/O que é viver neste mundo” sendo que neste último, Tomás Wallenstein largou a guitarra para se sentar ao piano. O sol pôs-se mas a alegria continuou até o concerto fechar com “Boa memória”.

No palco EDP passaram também Charllot GainsBourg que para além de música é atriz e citou “Estou muito feliz por estar em Lisboa, é a minha primeira vez”.

Já no Palco Principal, Phoenix foram os cabeças de cartaz., e eram uma das bandas mais aguardadas do segundo dia. A banda de indie rock francesa aterrou no palco principal do Super Bock Super Rock com uma grande energia e encontraram no Meco a melhor maneira de acabarem a sua digressão. “Esta noite é muito especial para nós, é o fim da nossa tour” disse Thomas Mars.

“Lasso”, “Listztomania”, “Girlfriend” e “1901” foram alguns dos temas que rechearam a noite do público presente. O concerto continuou e houve um bonito momento em que dedicaram o tema “Rome” a um amigo e produtor de alguns álbuns da banda, Philippe Zdar falecido à pouco tempo.

Perto do final do concerto, o vocalista Thomas Mars aproveitou a boa disposição do público para um momento de interação através de crowdsurfing, onde, inclusive aproveitou para ir bebendo dos copos de algumas pessoas. O entusiasmo foi notório do início ao fim do concerto, quer por parte da banda, quer por parte do público que respondeu sempre com muita dança e energia

No palco principal passaram também Christine and the Queens e a banda britânica Shame. A noite acabou com o DJ canadiano Kaytranada.

Pelo palco LG passaram os Fugly, banda natural do Porto, que deu um “concertão” e Galgo, uma banda lisboeta, que não ficou nada a trás. Estes dois conjuntos mostraram ao Meco que a música portuguesa não acabou, que continua a crescer e bem representada.

Ainda pelo palco Somersby passaram os Dâm Funk, Ezra Collective e Romeu Elvis.

O SBSR termina hoje, com as atuações de Migos, Janelle Monáe, Disclosure DJ Set, Masego entre outros e ainda há bilhetes à venda nas bilheteiras no recinto desde 60 euros.

Artigo anteriorMEO Marés Vivas – Dia 1: A Música A Galgar Ventos E Marés Com Destaque Para Keane E Kodaline
Próximo artigoMEO Marés Vivas – Dia 2: O Monstro (Ainda) Precisa de Amigos

Leave a Reply