A companhia Russian Classical Ballet, dirigida por Evgeniya Bespalova e composta por um elenco de bailarinos graduados pelas mais conceituadas escolas coreográficas, regressa a Portugal, para apresentar as obras-clássicas do bailado A Bela Adormecida, O Quebra Nozes e uma nova produção clássica de O Lago dos Cisnes, em diversas salas de espetáculos, de Norte a Sul do país.
Repleto de romantismo e beleza, o bailado Lago dos Cisnes é considerado o “mais espetacular” do repertório da dança clássica. É um bailado em dois atos e quatro cenas, numa nova produção da obra-prima do bailado clássico: uma narrativa de amor, traição e triunfo do bem sobre o mal.
A duplicidade de carácter presente na pureza da figura do Cisne Branco e pela intriga do Cisne Negro, requerem um elevado grau de dramatismo e virtuosismo na interpretação da bailarina Principal, especialmente nos dois Grand Pas de Deux, interpretados no II e III atos desta obra. Outro momento de clímax é a deslumbrante Dança dos Pequenos Cisnes.
O prestígio e a notoriedade intemporal alcançados pela obra são motivados pela música inspirada de Pyotr Tchaikovsky, mas também pela coreografia inventiva e expressiva de Marius Petipa que, relacionando o corpo humano com os movimentos de um cisne, revela a sua genialidade, o seu potencial coreográfico e criatividade artística. Um tema de verdadeira poética romântica, onde o bem triunfa sobre o mal.
Pyotr Tchaikovsky compôs esta obra-prima de forma transcendente; a Suite Op.20 perpetuou a obra do compositor Russo. O êxito das composições de Tchaikovsky resulta da sua capacidade de conseguir expressar sentimentos através da linguagem musical, criando melodias intensas e emotivas.
As próximas apresentações têm lugar no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, no dia 5 de dezembro, às 20h30 (bilhete 22 euros); no Teatro Aveirense, no dia 8 de dezembro, às 17h00 (esgotado); no Teatro Virgínia, em Torres Novas, no dia 20 de dezembro, às 21h30 (bilhetes 25 euros); no Centro Cultural das Caldas da Rainha, no dia 22 de dezembro, às 17h00 (bilhetes entre os 18 e os 25 euros); na Altice Arena Braga, no dia 23 de dezembro, às 21h30 (bilhetes entre os 25 e 28 euros); no Coliseu de Lisboa, nos dias 3 de janeiro 2020, às 21h30 e 4, às 17h00 e às 21h30 (bilhetes entre os 22 e os 35 euros).
A Bela Adormecida, bailado em um prólogo e dois atos, com uma produção clássica, com cenografia realista de uma beleza incrível, figurinos manufacturados com detalhes sumptuosos, e um elenco de solistas e corpo de baile irrepreensíveis, liderados por duas Estrelas da Dança Internacional, é outra das produções em destaque.
Um mundo encantado de castelos e florestas, maldições e fadas; somente o beijo de um amor verdadeiro conseguirá desfazer o feitiço a sagração do Romantismo.
Repleta de romantismo e marcada pelo lirismo, A Bela Adormecida representa um grande desafio para os bailarinos, sobretudo na interpretação da personagem principal Princesa Aurora, exigindo um estilo académico cristalino elegante e frágil. A Bela Adormecida é sem dúvida uma das mais belas páginas do ilustre compositor russo Pyotr Tchaikovsky. Melodias imperecíveis como Rosa Adagio e Grande Valse Villageoise revelam o lirismo do autor. A relação da música de Tchaikovsky com a coreografia de Marius Petipa é de tal forma perfeita que seria difícil imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e coreografia numa simbiose genial fizeram com que esta peça fosse considerada a obra emblemática da dança clássica.
Esta obra conta com música de Pyotr Tchaikovsky e libreto de Ivan Sevolojsky e Marius Petipa.
O próximo espetáculo tem lugar no dia 6 de dezembro, pelas 21h30, no Centro de Artes de Águeda (bilhetes dos 20 aos 22 euros).
E terminamos com o emblemático bailado da Quadra Natalícia – O Quebra-Nozes, bailado em dois atos, uma narrativa encantadora que desperta o nosso imaginário, remetendo-nos para o reino da fantasia.
Um sonho de Natal com bonecos animados, criaturas maléficas e um herói improvável o príncipe Quebra-Nozes. Repleto de romance e fantasia, O Quebra-Nozes exalta a capacidade de sonhar das crianças e a genuinidade dos seus sentimentos o primeiro amor de Clara.
O Quebra-Nozes perpetuou o génio de Tchaikovsky com a famosa Opus 71, repleta de notáveis melodias como a Dança da Fada do Açúcar e A Valsa das Flores.
Marius Petipa revelou a sua originalidade e criatividade no desenvolvimento coreográfico desta obra-prima intemporal, que continua a ser um dos espetáculos mais representados de sempre.
A música é de Pyotr Tchaikovsky, o libreto de Marius Petipa e E.T.A. Hoffmann e a coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov.
As récitas do Quebra Nozes estão agendadas para o Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, no dia 3 de dezembro, às 18h00 e 21h30 (bilhetes 28 euros); C.A.E. da Figueira da Foz, no dia 7 de dezembro, às 21h30 (bilhetes entre os 22 e os 25 euros); Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, no dia 18 de dezembro, às 21h30 (bilhetes entre os 22 e os 25 euros); Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, no dia 21 de dezembro, às 21h30 (bilhetes entre os 18 e os 30 euros); Europarque, em Santa Maria da Feira, no dia 27 de dezembro, às 21h30 (bilhetes entre os 22 e os 25 euros); e Coliseu de Lisboa, no dia 5 de janeiro de 2020, com sessões às 11h00 e às 17h00 (bilhetes entre os 22 e os 35 euros).
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