Rui Veloso proporcionou mais um grande concerto no Coliseu de Lisboa e interpretou a “Banda Sonora” das nossas vidas

Reportagem de Elsa Furtado (Texto e Fotos)

Depois do sucesso no Porto, com dois concertos esgotados, esperava-se igual sucesso em Lisboa e mais uma vez Rui Veloso cumpriu o prometido e não desapontou os fãs que se dirigiram ao Coliseu de Lisboa, no sábado à noite, para um espetáculo com casa cheia.

Foi entre uma chuva de aplausos, que o músico entrou em palco e deu início a um espetáculo muito especial e com um registo mais intimista que o habitual, num concerto com um alinhamento que se pode classificar de “Banda sonora das nossas vidas”, na companhia dos companheiros de longa data, de que se destacam Zé Nabo.

A abrir as hostes “É Triste Ser-se Crescido”, um tema melódico e com influência popular, seguindo-se no mesmo registo “Bucólica”, depois seguiram-se temas mais conhecidos e com eles as palmas e o coro do público: “Sei de Uma Camponesa”, “Nunca Me Esqueci de Ti” e “Não Me Mintas”.

Hugo Correia – o primeiro convidado da noite surgiu em palco para o tema “Mariazinha”, que em dulpa com Rui, apresentaram este original tão apreciado da autoria de José Mário Branco com novos arranjos, num momento musical muito especial.

A noite prosseguiu, para um conjunto muito especial de clássicos: “Porto Sentido”, que gerou uma nova onda de aplausos e coro por parte do público, “Afurada”, “A Gente vai na Digressão” – que Rui aproveitou para lembrar que já andam em digressão há 32 anos.

Segundo convidado da noite – o jovem Ricardo Silva – que com a sua harmónica animou a sala do Coliseu no tema “Sayago Blues”, a que se seguiu o encantador “Bairro do Oriente”, que continua a fazer as delícias de quem o ouve 32 anos depois do seu lançamento, no albúm de estreia Ar de Rock.

Seguiram-se “Porto Covo”, “Os Velhos do jardim”, “Lado Lunar” e o icónico e elétrico “Chico Fininho”, que como é habitual pôs as pessoas a dançar, a cantar e a bater palmas entusiasticamente, que encerrou esta parte do concerto.

Para o encore ficaram guardados “Má Fortuna” com Luís Represas, e os emblemáticos “Primeiro Beijo” dos Cabeças no Ar, “A Paixão Segundo Nicolau da Viola” e a encerrar a noite “Não há Estrelas no Céu” com Ricardo Silva, todos com a companhia do público e ovação em pé, num autêntico ambiente de festa.

E foi com os acordes do último tema, que o público deixou o Coliseu, feliz e animado, com mais um grande concerto do eterno “Chico Fininho”.

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