O último dia de Rock in Rio Lisboa 2016 teve quase metade das pessoas do dia anterior. Um cartaz esbatido de grandes nomes, enfraquecido com o cancelamento, de véspera, de Ariana Grande acabou por atrair mais pessoas à experiência de passar pelo recinto da Cidade do Rock do que propriamente à de ouvir música.
Ainda assim, Avicii encerrou o palco Mundo em grande festa de ritmo, luz, fumo e pirotecnia. Antes, Ivete voltou a “sacudir” e Charlie Puth trouxe as músicas que escreveu no quarto para o grande recinto de espetáculos da cidade.
De acordo com a organização, entraram no recinto 47 mil pessoas, este domingo. O rock deu lugar à eletrónica na hora de fechar o grande palco, com o sueco Avicci a por música para a multidão que dançou, incansável, pela madrugada dentro. O artista coloca-se bem alto, a dar música do topo da sua cabine, com uma mão nos pratos e a outra no ar, em comunicação com o público, que agita os bastões coloridos, distribuídos por um dos patrocinadores do evento. Uma moldura cheia de vida a produzir energia e boas vibrações. Na cabine e nos ecrãs passam imagens psicadélicas e hipnotizantes, que ajudam a empolar o ambiente. O auge da sua atuação chega com o tema mais conhecido do artista: “Wake Me Up”.
Antes, a missão ingrata de Ivete Sangalo, na substituição inesperada de Ariana Grande. Certo é que o furacão da Bahia não se inibiu com o convite feito pela organização e avançou mesmo para uma repetição da sua atuação do dia anterior, conseguindo ter sempre o público do seu lado. “Estou aqui hoje e qualquer dia que me convidarem” referiu a cantora que maior número de presenças tem no evento, acrescentado que agradece “o sorriso com o qual fui aqui recebida esta noite”.
A melhoria das condições meteorológicas ajudaram também a cantora, que pôde atuar de cima do seu salto alto e desta vez, já sem lama, levantar poeira.
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Charlie Puth foi recebido no palco com grande euforia e gritaria. Percebeu-se, ao longo do concerto que tem já um conjunto sólido de fãs que chama por ele, em demonstração da sua dedicação. O músico começa ao piano com um dos seus temas mais conhecidos “Marvin Gaye”. É no final de “Dangerously” que tenta espreitar de trás da sua timidez para admitir que escreveu a música seguinte, há dois anos, no seu quarto, e que agora a vai tocar para 30 mil pessoas. “É uma loucura” afirma antes de “Some Type of Love”. Segue-se “Loosing My Mind”, mais uma obra que teve origem no seu quarto, há um ano atrás, quando começou a ter contacto com os paparazzi. “Às vezes fazem-me perder a cabeça…” disse em alusão à sua entrada no mundo dos famosos.
Charlie Puth deixa rasgados elogios às meninas bonitas que tem pela frente e toca mais uma música sobre uma em especial, que lhe partiu o coração. A fechar, “See You Again”, o tema gravado com Wiz Khalifa, que integra a banda sonora original do filme Velocidade Furiosa 7 e que ao vivo resulta num enorme coro de vozes.
O palco Vodafone fechou, neste dia, com as espanholas Hinds: quatro meninas rockers, que vieram de Madrid. “É a primeira vez que atuamos no Rock in Rio e estamos muito contentes!”. Antes, e talvez um pouco deslocado do cartaz do dia, atuou B Fachada, que, se calhar por essa mesma razão, conseguiu uma boa afluência ao espaço, durante a sua prestação.
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Wilson Simoninha, veio cantar Ben Jor à Rock Street e, com a sua simpatia contagiou o público que dava o seu pezinho de dança na sonoridade brasileira. Ao palco subiram ainda alguns voluntários para sambar ao som da sua música.
No total, e ao longo dos 5 dias, o Rock in Rio juntou cerca de 329 mil pessoas, números da organização. A 8ª edição do Rock in Rio Lisboa já está confirmada para 2018.
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