Resistência Assinalaram 25 Anos De Existência Com Amigos

Por Madalena Travisco (Texto) e Joice Fernandes (Fotos)

A cumplicidade das cordas e percussões no “Mano a Mano” marcou o início, à hora marcada, do concerto dos Resistência na MEO arena a 13 de setembro. E com o “Nasce selvagem” o mote para braços no ar, cabeças a abanar, telemóveis a gravar, vozes a cantar…”com a voz que me resta (do “Fado”)”.

“Boa noite Lisboa. Muito boa noite Lisboa. É um grande prazer estar neste final de tour nesta sala MEO. Obrigado a todos (…) A noite vai ser um bocado longa. A carreira também o é.”- disse Miguel Ângelo

Neste balanço de 25 anos de tributo à música portuguesa recordou-se, cantou-se e aplaudiu-se os temas que os Resistência adaptaram ou criaram revelando a força da união da vozes e o encanto das memórias: “No meu quarto”, “Vai sem medo”, “Cantiga de amor”, “Sete Naves”(quase estreia deste tema dos GNR!?), “Timor”, “Amanhã é sempre longe demais”, “Aquele inverno”, “Cidade Fantasma”, “Liberdade”(com Raquel Tavares, convidada especial), “Que o amor não me engana”(por Raquel Tavares), “Circo de feras”, Se te amo”, “Perfeito vazio” (com António Zambujo, convidado especial)”e “Zorro”(por António Zambujo).

Foi a primeira vez que o Resistência tiveram convidados nos concertos. Só mesmo pela ocasião e na sala de Lisboa nesta tour é que sentiram vontade de trazer Raquel e António também para o momento de “Traz outro amigo também”. Seguiu-se “Só no mar”, “Perigo”, “Um lugar ao sol”, “Chamaram-me cigano”, “A noite” e “Não sou o único”. Já não era possível filmar tais eram os saltos e as tentativas de cantar.

“Obrigado Lisboa. Estamos mesmo a chegar ao fim. Sem vocês não conseguiríamos chegar aos 25 anos. Obrigado. “

Quem esteve na MEO Arena saíu de lá com a alma cheia. Com os temas de diversas bandas e músicas orquestradas pelos e para os resistentes: Fernando Júdice no baixo, Mário Delgado na voz e na guitarra clássica, Fernando Cunha e Tim na voz e guitarra, Pedro Jóia na guitarra clássica, Alexandre Frazão na bateria, José Salgueiro nas percussões e, nas vozes (e na animação), Olavo Bilac e Miguel Ângelo. Aplausos pedidos e merecidos também para Duda, Fredo e Pedro Ayres Magalhães que já não estão na composição.

Para o encore, com todos de pé, trouxeram o “A Gente Vai Continuar” (de Jorge Palma), “Desalinhados”.

“Vamos voltar ao princípio, é isso?” – Perguntou Miguel Ângelo antes do “Nasce selvagem” que fechou o concerto.

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