O grande templo de Abu Simbel é considerado uma das mais grandiosas obras do faraó Ramsés II e, para muitos arqueólogos, é o maior e mais belo dos templos. Fica situado no sul do Egito, no banco ocidental do rio Nilo, perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia, a cerca de300 quilómetrosda cidade de Assuão. No entanto, este não é o seu local de construção original. Devido à construção da barragem de Assuão, e do consequente aumento do caudal do rio Nilo, o complexo foi transladado do seu local original, durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, a fim de ser salvo de ficar submerso.
O templo, escavado numa rocha lisa de arenito, foi construído com um detalhe admirável, porque qualquer erro grave causaria o afundamento da obra. A fachada tem 33 metros de altura e 38 metros de largura, tendo a entrada sido concebida como um pilone. A fachada é constituída por quatro estátuas com vinte metros de altura que representam o faraó Ramsés II sentado, ostentando a coroa dupla da unificação entre o alto e o baixo Egipto, a barba postiça, um colar e um peitoral com o nome de coroação.
A segunda dessas estátuas foi parcialmente destruída por um terramoto em27 aC.; a cabeça e o tronco de Ramsés encontram-se próximo da entrada. Na porta do templo existe uma inscrição criptográfica do nome do faraó: Ser-Ma’at-Ra e no meio das pernas das grandes estátuas podem ver-se pequenas estátuas de familiares de Ramsés II.
A exposição está patente ao público até ao dia 31 de outubro e os bilhetes custam 5 euros para um casal, 3 euros o bilhete individual e 1,5 euros para cada participante de um grupo.
É pena os preços serem um pouco caros pata os tempos que correm. Estas coisas são para quem pode e não para quem gosta. Correm assim o risco de ter menos visitantes do que os que esperam.