Reclamações à Discrição na Primeira Noite de Sushi Fest

SushiFest
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A adesão foi grande a esta primeira edição do Festival de Sushi da Europa. Muitos foram os que marcaram presença no evento que prometia sushi à descrição com a qualidade assegurada pelos três grandes chefes Daniel Rente (SushiCafé), Paulo Morais e Anna Lins (UMAI, School e Everything about Sushi), nos belos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. No entanto, a organização não conseguiu assegurar a eficiência do serviço e as filas para adquirir o primeiro prato de sushi levaram horas a resolver. Nem os que haviam adquirido bilhete para a zona VIP tiveram melhor sorte, uma vez que a incapacidade de atender aos pedidos foi generalizada.

Pouco antes das 23h00 Nuno Graciano, da organização do evento, subiu ao palco e assumiu toda a responsabilidade pela situação caótica, pedindo desculpa aos presentes e prometendo melhorar nos dias que seguintes em que o Festival ainda decorre. Suspendeu de imediato os horários de encerramento das tendas de sushi, permitindo que todos, ainda que a seu tempo, saíssem de lá saciados.

Apesar da indignação, foi com muita tranquilidade que os participantes no evento esperaram horas na fila. Alguns celebravam até de forma efusiva a conquista das primeiras peças de sushi depois de duas horas de espera em pé. Paulo Morais, na frente do balcão, respondia de forma calma às reclamações mais exaltadas, tendo ainda atendido, no meio do auge da confusão uma equipa da Inspeção de Segurança Alimentar. A equipa muito jovem e simpática, mas com mostras de inexperiência, não terá ajudado a agilizar o atendimento. O resultado, perto das 23h00 era a entrega de um atabalhoado conjunto de peças de sushi muito aquém do anunciado.

No período do final da tarde, o espaço do Japão, em redor da fonte das 4 estações, era o pólo de atração. Uma mercearia japonesa, uma agência de viagens, uma cutelaria com as famosas facas de 16 camadas de aço, a exposição de bonsais, a venda de livros de autores japoneses e os workshops de artes tradicionais dinamizavam este espaço cultural. Oportunidade ainda para assistir às apresentações de Kenjutsu (sabre japonês), Taiko (tambores japoneses) e Tenchi Tessen (Dança dos Leques). As demonstrações têm uma duração curta, de 10 a 15 minutos, permitindo a circulação no espaço.

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Nesta primeira noite, o palco ficou por conta dos Amor Electro que trouxeram toda a sua boa energia para um público um pouco desanimado, que assistia sentado e outro que conseguiu ouvir ao longe, das filas para o sushi.

O Festival continua hoje e amanhã, com as atuações de Paulo Gonzo (3 julho) e Ana Moura (4 julho). O Sushi Fest é um evento da Coolworld e conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa. Os bilhetes custam 60 euros (bilhete normal) e 90 euros (o bilhete VIP).

Reportagem de Tânia Fernandes e António Silva

 

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