Prendas De Natal – Sugestões: Livros Para Todos Os Gostos

Os livros são, talvez, lugares-comuns dos melhores presentes de Natal. Porém, cada livro oferecido tem tantas estórias: o enredo, a biografia do autor, as mãos de quem o oferece, as memórias de quem o lê. Estórias que o tempo não apaga! Memórias alimentadas pelos afetos! «E, sempre que abrir este livro, vou lembrar-me do Natal, vou lembrar-me de ti!». Haverá um presente mais presente do que um livro?

O C&H deixa-lhe algumas sugestões de livros para adultos. Presenteie os que mais ama com uma bela lembrança, uma viagem, um policial, uma aventura ou um romance. 

Publicado em outubro pela Gradiva, o thriller mais recente de José Rodrigues dos Santos, O Jardim dos Animais Com Alma, «uma aventura que coloca o Homem diante da natureza e nos mostra quão bestas são os humanos e quão humanas são as bestas.»

O cadáver de um etólogo aparece num tanque do Oceanário. Pistas comprometedoras são descobertas na posse da sua colaboradora Maria Flor. A Judiciária decide prendê-la. Só uma pessoa a pode ajudar: Tomás Noronha.

Para ilibar a mulher, Tomás terá de encontrar o verdadeiro autor do crime. Isso implica compreender o trabalho secreto da vítima. E decifrar uma misteriosa pintura esotérica de Hieronymus Bosch. No fim do caminho está um dos mais maravilhosos segredos da natureza.

A inteligência, a emoção e a consciência animal.

Quem é o verdadeiro assassino? Porque foi morta a vítima? Qual a relação entre o homicídio e a pintura mística de Bosch? E, sobretudo, que ligação existe entre o crime e o genocídio que os seres humanos lançaram contra a vida no nosso planeta?

Quem são as verdadeiras bestas? Nós ou os animais?

O livro, de 504 páginas, está à venda por 22 euros.

Numa edição da Cultura Editora, o romance Meridiano 28, do autor português Joel Neto.

Em 1939, o mundo entrou em guerra. Foi o conflito mais mortífero da história da humanidade. Mas, na pequena ilha açoriana do Faial, ingleses e alemães conviveram em paz durante mais três anos. Eram os loucos dos cabos telegráficos.

Do mar em frente emergiam os periscópios de Hitler. Dezenas de navios britânicos eram afundados todos os meses. Já em terra, as crianças inglesas continuavam a aprender na escola alemã, dividindo as carteiras com meninos adornados de suásticas. As famílias juntavam-se para bailes e piqueniques.

Os hidroaviões da Pan American faziam desembarcar estrelas do cinema e da música, estadistas e campeões de boxe. Recolhiam-se autógrafos. Jogava-se ao ténis e ao croquet. Dançava-se o jazz.

Viviam-se as mais arrebatadoras histórias de amor.

Poderia um agente nazi ter-se escondido nos Açores, consumada a derrota de Hitler?

QUEM FOI HANSI ABKE?

QUE SOMBRA LANÇA HOJE SOBRE O DESTINO DE JOSÉ FILEMOM MARQUES, O SOBRINHO CRIADO NO BRASIL?

Um romance que vai de Lisboa a Nova Iorque, de Friburgo a Praga, de Bristol a Porto Alegre e às ilhas açorianas, onde todos são descobertos e ninguém pode ser apanhado.

Um reencontro entre dois homens de tempos distintos e que talvez tenham mais em comum do que aquilo em que gostariam de acreditar. Uma memória das mulheres que amaram e talvez não tenham sabido fazê-lo.

O romance, de 424 páginas, está à venda por 19,90 euros.

De outro autor nacional, desta feita com selo Oficina dos Livros, O Pirata das Flores, de Tiago Salazar, uma «personagem que o autor resgatou do esquecimento num magnífico romance histórico»

António de Freitas, um jovem aluno do seminário de Angra nascido na ilha das Flores poucos anos antes do dealbar do século XIX, decide abdicar da vida monástica e embarcar, em 1810, numa viagem rumo aos longínquos mares da China, onde sonha fazer-se rico. Para companheiro de fortuna e infortúnios, desencaminha um rapaz que com ele estudara na Terceira, também sem vocação beata mas com apreço pela leitura e talento para a escrita, que é na verdade quem há-de contar a sua história.

Depois de inúmeras peripécias e confrontos, numa sucessão de episódios de autêntica pirataria nos vários navios em que são engajados, o par instala-se então em Macau, acabando António de Freitas por dedicar-se ao tráfico de ópio – na época, um negócio regularizado -, enquanto o seu amigo se entrega doidamente ao vício. Nas Flores, restará um dia um vistoso túmulo de tíbias cruzadas e caveira e um mosteiro cuja elevação está rodeada de mistério e que, volvidos quase duzentos anos, continua a marcar a paisagem da Fajãzinha. E no Oriente, rodeado de prazeres, o narrador destas aventuras vai-se deixando enlevar.

Entre o relato de viagens e o romance histórico, O Pirata das Flores discorre sobre a aventurosa vida de uma personagem extremamente arrojada para a época, à boa maneira de um Sandokan ou de um capitão Morgan, que ainda hoje alimenta as mais variadas lendas nos Açores.

Este romance, de 184 páginas, está à venda por 14,90 euros.

Da autora espanhola Maria Dueñas, traduzida em mais de 35 línguas e com milhões de exemplares vendidos, os seus dois romances O Tempo Entre Costuras e Sira, com chancela Porto Editora.

O Tempo Entre Costuras no Plano Nacional de Leitura, conta com mais de um milhão de livros vendidos em Espanha.

O Tempo entre Costuras é a história de Sira Quiroga, uma jovem modista empurrada pelo destino para um arriscado compromisso; sem aviso, os pespontos e alinhavos do seu ofício convertem-se na fachada para missões obscuras que a enleiam num mundo de glamour e paixões, riqueza e miséria mas também de vitórias e derrotas, de conspirações históricas e políticas, de espias.

Um romance de ritmo imparável, costurado de encontros e desencontros, que nos transporta, em descrições fiéis, pelos cenários de uma Madrid pró-Alemanha, dos enclaves de Tânger e Tetuán e de uma Lisboa cosmopolita repleta de oportunistas e refugiados sem rumo.

O romance, de 624 páginas, está à venda por 18,80 euros.

Sira, editado este ano, traz de volta a protagonista do romance anterior.

A Segunda Grande Guerra está a chegar ao fim, e o mundo avança para uma reconstrução tortuosa. Depois de cumprir as suas obrigações como colaboradora dos serviços secretos britânicos, Sira encara o futuro ambicionando alguma serenidade. Mas essa paz tarda em chegar. O destino reserva-lhe um infortúnio trágico que a obrigará a reinventar-se e a, mais uma vez, tomar as rédeas da sua vida sozinha e lutar com todas as forças para se adaptar ao futuro.

Entre factos históricos que marcarão uma época, Jerusalém, Londres, Madrid e Tânger serão os cenários para as novas aventuras de Sira, onde enfrentará desgostos e novos riscos, reencontros inesperados e a experiência da maternidade.

Sira Bonnard – antes de Arish Agoriuq, antes de Sira Quiroga – não é a inocente costureira que nos deslumbrou com figurinos e mensagens clandestinas, mas o seu encanto permanece intacto.

Sira está de volta, carismática e inesquecível.

O romance, de 608 páginas, está à venda por 19,90 euros.

O policial Obscuritas, de David Lagercrantz, com selo Porto Editora, chegou aos escaparates das livrarias no passado mês de novembro, com excelentes críticas da imprensa nacional e internacional.

Estamos no verão de 2003 e os Estados Unidos acabaram de invadir o Iraque. Em Estocolmo, um árbitro de futebol de origem afegã é assassinado. Giuseppe Costa, o pai de um dos jogadores, é preso pelo crime. No entanto, Costa insiste na sua inocência e a Polícia decide consultar o Professor Hans Rekke, um especialista em técnicas de interrogatório reconhecido mundialmente.

Mas nada acontece como era esperado. Com um admirável raciocínio, Rekke descarta por completo a investigação preliminar, fazendo desmoronar todo o caso. Costa é libertado e a Polícia não sabe que caminho seguir. Contudo, Micaela Vargas, uma jovem agente entretanto afastada do processo, não baixa os braços e volta a procurar o Professor, porém ele não atende nem retribui as suas chamadas.

Uma circunstância insólita e dramática, contudo, juntará uma vez mais esta dupla singular, agora decidida a retomar o enigmático caso que acaba por conduzi-los a uma caça ao terrorista levada a cabo pela CIA e à guerra dos talibãs contra a música.

Afinal quem era aquele árbitro? Uma vítima ou um criminoso?

Este livro «engenhoso e apaixonante», de 400 páginas, está à venda por 19,90 euros.

Ainda na senda de thrillers, este de conspiração religiosa, o livro A Dívida, de Glenn Cooper, uma edição de novembro, da TopSeller.

Uma dívida astronómica

Durante uma pesquisa no Arquivo Secreto do Vaticano, Cal Donovan, professor de Harvard especialista em Religião e Arqueologia, descobre documentos do tempo do Papa Pio VIII que revelam um pedido de empréstimo feito pela Igreja a um banco judeu. A confirmar-se este empréstimo, ao qual acrescem quase 200 anos em juros, a soma em dívida ascenderá ao valor inimaginável de 25 mil milhões de euros, o que poderá significar a falência da Igreja Católica.

Um acordo revolucionário

Quando Cal confirma que a dívida ainda é válida e nunca foi paga, e com o futuro do Vaticano em risco, o Papa Celestino pede ajuda ao professor. Os receios de que o empréstimo venha a público são grandes, pois poderá causar uma onda de antissemitismo. O Papa quer que Cal interceda junto do banco com o objetivo de mediar um acordo surpreendente, capaz de abalar as fundações da própria Igreja.

Uma conspiração perigosa

Uma onda de homicídios, tanto no passado como no presente, aponta para a existência de uma conspiração para que a dívida nunca seja saldada, e os conspiradores poderão estar mais perto do círculo do Santo Padre do que se imagina. Será Cal apanhado no fogo cruzado enquanto ajuda o Papa Celestino a cumprir o seu plano?

Traduzido para mais de 30 línguas, o livro tem 360 páginas e está à venda por 19,90 euros.

Para os fãs de Banda Desenhada a primeira aventura de Tintin: Tintin no País dos Sovietes, de Hergé, a cores, com selo ASA.

Tintin vai à Rússia fazer uma reportagem para o jornal, mas vários homens tentam impedi-lo para que não revele a verdadeira realidade russa.

Esta exclusiva edição foi publicada em França, em 2017 e teve apenas outras duas edições, em neerlandês (2017) e em dinamarquês (2018), sendo o português a 3ª edição em língua estrangeira.

Criada em 1929, a preto e branco como todas as histórias posteriores até os inícios dos anos 1940, esta primeiríssima aventura de Tintin foi a única que Hergé deixou por colorir. Agora, fruto de um meticuloso trabalho sob a direção artística de Michel Bareau, esta edição a cores permite redescobrir a obra inaugural do autor, conferindo-lhe uma nova e moderna legibilidade, em que, entre outras, a dimensão cómica do argumento sai manifestamente reforçada.

«Com 230 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, dos quais 2 milhões em Portugal, as aventuras do jovem repórter de poupa levantada e do seu inseparável Milu estão traduzidas em 77 línguas, tendo o português sido a primeira língua em que foi traduzido num país não-francófono.»

O álbum Tintin no País dos Sovietes – Edição a Cores, de capa dura, tem 144 páginas, e está à venda por 17,50 euros.

Boas Festas! Boas Leituras!

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