O júri foi constituído pelo presidente Vasco Graça Moura, Guilherme D’Oliveira Martins, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, representando a Associação Portuguesa de Escritores, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direção Geral do Livro e das Bibliotecas, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários e também Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril-Sol.
A cerimónia de entrega do prémio decorre amanhã, dia 5 de julho, a partir das 18h00, no Auditório do Casino Estoril.
A obra foi lançada ontem, na livraria Pó dos Livros em Lisboa, numa sessão apresentada pela jornalista Luciana Leiderfarb e com leitura de excertos por Tiago Ribeiro Patrício, o anterior vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís com o romance Trás-os-Montes.
As idas à grande cidade para se libertar da herança de um pai coronel verticalmente duro e de uma mãe extravagante e desligada fazem com que José Homem se sinta no bom caminho para uma morte sem memórias nem saudade. Descrente no governo de deus e, sim, das circunstâncias, é por mão do padre que se vê obrigado a relacionar-se com um dos rapazes estrangeiros recebidos no orfanato, Antonino, mutilado na guerra civil de Angola, o que vem despertar em si um sopro inesperado de amor e vontade.
Já foram galardoados com este prémio os escritores Raquel Ochoa com o romance A Casa-Comboio em 2009, Paulo Bugalho com o romance A Cabeça de Séneca, em 2010 e Tiago Patrício com Trás-os-Montes em 2012.
A Vida Inútil de José Homem foi editado pela Gradiva, tem 176 páginas e um preço de venda ao público de 10 euros.
Texto de Joana Resende