Os jurados – a Manuel Alegre juntaram-se Nuno Júdice, Pepetela, José Castello, José Seabra Pereira e Rita Chaves – prosseguem, destacando que a obra “reanima, com conhecimento empático e com ironia, uma ruralidade ancestral – flagrante nos ambientes e nos modos de viver, nos horizontes de crença e nos saberes empíricos, na linguagem e na imaginação mítica”.
António Tavares formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e é Pós-graduado em Direito da Comunicação pela mesma universidade. Foi professor do ensino secundário, exercendo atualmente o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Fundador de várias publicações, escreveu peças de teatro e obteve uma menção honrosa no Prémio Alves Redol 2103 com o romance O Tempo Adormeceu sob o Sol da Tarde, obra ainda no prelo. No mesmo ano esteve entre os finalistas do Prémio LeYa com As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, publicado em 2014 pela LeYa/Teorema e galardoado no Festival do Primeiro Romance em Chambéry, França.
Texto de Alexandra Gil