O Prémio Camões 2015 foi atribuído à escritora portuguesa Hélia Correia pelo Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.
O Prémio foi criado em 1989 por Portugal e Brasil, sendo reconhecido como um prémio de referência para a Literatura de Língua Portuguesa, tendo um valor pecuniário de 100 mil euros, e tem como objetivo anual prestar homenagem a autores cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento da Literatura de Língua Portuguesa em todo o mundo.
Hélia Correia nasceu em Lisboa em 1949 e dedica-se atualmente à tradução e à escrita sendo também poetisa e dramaturga.
Entre as várias obras da sua autoria destaque para: O Separar das Águas, O Número dos Vivos, Villa Celeste, A Casa Eterna, Apodera-te de Mim, A Terceira Miséria (Poesia), entre outras, abrangendo os vários géneros literários.
A sua obra já recebeu vários prémios, nomeadamente o Prémio Vergílio Ferreira (2013), o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores (2014), o Prémio Literário Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa (2013), o Prémio PEN Clube Português de Poesia (2013), o Prémio Literário Fundação Inês de Castro (2010), o Prémio Máxima de Literatura (2006), o Prémio PEN Clube Português de Novelística (2002), o Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (2001) e o Prémio Máxima de Literatura (1991).
O júri que escolheu este ano a escritora portuguesa Hélia Correia como vencedora do Prémio Camões 2015 foi constituído por Rita Marnoto (Presidente), professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Portugal), Pedro Mexia, escritor e crítico literário (Portugal), Affonso Romano de Sant’Anna, escritor e académico (Brasil), António Carlos Secchin, escritor e académico (Brasil), Mia Couto, escritor (Moçambique), Inocência Mata, professora da Universidade de Lisboa e da Universidade de Macau (S. Tomé e Príncipe).
Texto de Joana Resende
