O Traço Com Que Firo As Minhas Telas é o título da exposição antológica do pintor e poeta Moita Macedo (1930-1983), que se pode ver atualmente no Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva.
Uma mostra que entra na Abstração em Portugal e que vai permitir um novo olhar sobre a obra multiforme e experimental deste artista, pouco conhecido. A exposição toma como título um dos versos do seu poema “Definição de uma plástica” e exibe também a sua relação com a escrita e a poesia.
José Albano Moita Macedo nasceu a 17 de outubro de 1930 em Benfica do Ribatejo e faleceu em Lisboa a 18 de maio de 1983. Depois de cumprir o serviço militar na antiga Índia Portuguesa, o artista ingressou na Siderurgia Nacional, onde trabalhou vinte e quatro anos. Em 1963 conheceu Almada Negreiros e, dois anos depois, Artur Bual, influência marcante na vertente informal e gestualista da pintura e do desenho que realizou a partir do início da década de 1970 até à sua morte.
O Traço Com Que Firo As Minhas Telas tem curadoria de Fernando António Baptista Pereira, e a exposição estará patente ao público até 26 de fevereiro.
A mostra pode ser vista de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00. Os bilhetes podem ser comprados no local e custam 5 euros e é gratuita para jovens até aos 12 anos. Há descontos de 50% para estudantes, reformados, professores e outros. A entrada é gratuita ao primeiro domingo de cada mês.