A exposição pretende evidenciar as ligações entre essas séries e o modo como as ideias que as atravessam se interligam, transformam e evoluem, revelando a singularidade do projeto artístico do pintor. Através de uma linguagem singular e de um vocabulário preciso, simultaneamente enigmático e atraente aos sentidos, esta exposição estabelece uma ponte entre a abstração e a figuração, a natureza e a cultura, a fotografia e a pintura.
Bernard Frize nasceu em 1949 em Saint-Mandé e vive entre Paris e Berlim. Começou a ganhar notoriedade com as séries de pinturas All over, realizadas em 1977. Dois anos depois, realizou a primeira exposição individual na Galerie Lucien Durand, em Paris. Desde então, tem exposto em cidades como Roma (Villa Medici), Londres (Simon Lee Gallery), Nova Iorque (Pace Gallery), e Paris (Galerie Emannuel Perrotin), entre outras. Este ano venceu o
Prémio Kathe Kollwitz, atribuído anualmente pela Academia das Artes de Berlim e que distingue um artista residente naquela cidade. Na sequência deste prémio, Bernard Frize apresentará uma exposição em Berlim, na Academia das Artes, no próximo outono.
Isto é uma Ponte tem curadoria de Isabel Carlos e pode ser vista no Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão da Fundação Gulbenkian, até dia 1 de maio de 2015, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00. A entrada custa 5 euros e é gratuita aos domingos.
Reportagem de Tânia Fernandes