É ponto de encontro de artistas de arte urbana. Reúne vários conceitos no mesmo espaço: loja de material, com uma variedade de recursos que vai muito além da paleta do arco íris; loja de roupa e acessórios com aqueles apontamentos que ajudam a vincar um certo estilo; galeria de arte, que de momento apresenta trabalhos do artista português The Caver; uma loja de tatuagens, no piso superior e um café/ restaurante com uma carta curta e eficiente.
Se ainda não o convencemos a visitar O Ordinário, acrescentamos a localização privilegiada, à beira Tejo, ao lado do terminal fluvial do Cais do Sodré.
Brunch
É um espaço descontraído e informal. Um grande armazém, com decoração simples e os espaços bem delimitados. Uma boa seleção de música ambiente convence a ficar e saborear um ambiente urbano.
Durante o dia, são populares os brunches, com propostas coloridas, e combinações pouco prováveis: Chicken n’Waffles (7,50€), Breakfast Burgers (8,50€), Tosta Ordinária de salmão curado (8€), Breakfast Burritos (7,50€), Nasty Nas Burger (10€) ou Salada de Halloumi (9€).
Melhor ainda é a possibilidade de o poder desfrutar na esplanada frente ao rio, num dia luminoso, tão habitual em Lisboa.
Crack kids
Durante o dia, o Ordinário ganha animação pela Crack Kids. “Um colectivo de identidade múltipla”, com loja de material para graffiti, marca de roupa própria, com edições limitadas assinadas pelos artistas que integram o movimento assim como serigrafias únicas.
Uma galeria decora todo o espaço. Até ao final de março, pode admirar a exposição Just Looking Around, que reúne trabalhos, em diferentes suportes, de The Caver. Há telas em acrílico, tapeçarias e trabalhos de montagem em madeira para admirar e comprar!
Natural de Lisboa, The Caver (nasceu em 1983) é um street artist, tatuador, ilustrador e designer gráfico freelancer. Iniciou-se no graffiti em 1998, e desde então dá vida a fachadas, murais e espaços públicos. Explora também outras superfícies como o corpo humano, onde dá asas às sua criatividade como tatuador.
As exposições são renovadas a cada dois meses e a Crack Kids já apresentou à cidade artistas como Akacorleone, Confeere ou Maria Imaginário. Também ajuda os curiosos a explorar a arte, através de workshops de graffiti.
ExtraOrdinário
A partir das 18h00, o espaço abre portas ao pós-laboral. A luz reduz, o volume do som aumenta e é hora de beber um copo e mergulhar numa carta diferente, com propostas que refletem um melting pot de influências, culturas e pessoas.
Há Kebab Banh Mi, uma mistura entre um kebab turco com o clássico vietnamita, o McRaclette, bolo do caco, queijo raclette frito, ketchup de chipote ou snacks como a Couve Flor Frita ou os Chicken Fingers. As doses são generosas. Os pratos custam 10 euros e as entradas entre 5 e 6 euros.
Sem grande confusão, na esplanada no Ordinário encontra conforto para o estômago em ambiente descontraído, para fechar o dia à beira rio.
O Ordinário é um dos restaurantes do grupo Coma, cujo mais recente espaço visitámos em Fevereiro, o Slang.
