Com um forte cariz simbólico, repleta de alusões à história e características lusitanas e nacionalistas, esta ópera estreou em 1888 no Real Teatro de São Carlos, e conta a trágica história de amor entre a infanta Dona Branca, filha de Afonso III, e o rei mouro dos Algarves, tendo como pano de fundo a reconquista da região.
Cantada em italiano, Donna Branca é a primeira das três óperas do compositor de ascendência alemã e tem libreto da autoria de César Ferreal sobre o poema “Dona Branca”, de Almeida Garrett e está dividido em quatro partes e prólogo.
A versão agora apresentada conta no elenco com Ausrine Stundyte no papel de Dona Branca – Infanta de portugal, com o tenor John Hudson no papel de Aben-Afan Rei do Algarve, e com portugueses Maria Luísa de Freitas no papel de fada, Luís Rodrigues como Adaour, confidente de Aben-Afan, e Nuno Dias (no papel de Don Paio Peres Correia, Grão-Mestre da Ordem de Santiago).
A direcção musical é de Johannes Stert, à frente da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.
O espectáculo, em versão concerto, integra as comemorações do Centenário da República, e vai ter sessões no dia 29 de Setembro e 1 de Outubro, às 20h00, e nos dias 3 e 5 de Outubro às 16h00.
Os bilhetes para esta ópera variam entre os 20 e os 50 euros, com preços especiais para famílias no dia 5 de Outubro.
Texto de Elsa Furtado