O produtor britânico Patrick Dickie foi escolhido como consultor artístico do Teatro Nacional de São Carlos e criou, em parceria com Joana Carneiro, a nova temporada que arranca já em setembro. A maestrina vai, aliás, dirigir o concerto de abertura a cargo da Orquestra Sinfónica Portuguesa, com data e detalhes ainda por definir.
Madama Butterfly, de Puccini, inaugura a época da ópera, entre 20 de outubro e 1 de novembro, numa produção da Opera North. A direção musical cabe a Domenico Longo e a encenação a Tim Albery. O papel principal, esse cabe à coreana Hey Youn Lee. Já em junho de 2016, para o encerramento, a escolha recaiu em Nabucco, de Verdi, protagonizado pela soprano portuguesa Elisabete Matos.
De 3 a 7 de fevereiro de 2016, o São Carlos propõe Dialogues des Carmélites, de Francis Poulenc, encenada por Luís Miguel Cintra e dirigida por João Paulo Santos. No mês seguinte, chega Iphigénie en Tauride, de Christoph Gluck.
Já em abril, de 6 a 8, A Flowering Tree, de John Adams sobe ao palco do Centro Cultural de Belém. Co-produção da Chicago Opera Theater, Goteborg Opera e Teatro Comunale di Bolzano, a ópera tem direção de Joana Carneiro.
A Companhia Nacional de Bailado anima o Natal, de 2 a 30 de dezembro, com A Bela Adormecida, de Tchaikovsky. Coreografada por Marius Petipa e com música da Orquestra Sinfónica Portuguesa, o bailado terá a participação de Marcelino Sambé, bailarino português do Royal Ballet de Londres. A dança regressa a 15 de julho com Carnaval, adaptação de o Carnaval dos Animais, de Camille Saint-Saens, no Teatro Camões.
Da temporada do São Carlos fazem ainda parte o concerto de 14 de fevereiro, no CCB, com a estreia absoluta de uma peça encomendada a Pedro Faria Lopes; Romeu e Julieta, de Tchaikovsky e o Concerto nº1 em Mi bemol maior para violoncelo e orquestra, de Shostakovich.
Texto de Alexandra Gil
