No Dia Mundial do Livro, eu escolho: “Somos o Esquecimento que Seremos” de Héctor Abad Faciolince

Não me recordo quanto tempo demorei a lê-lo. Não me recordo quem foi que mo sugeriu ou como o descobri. Não me recordo das vezes que já referi que é um dos meus livros de sempre (e com toda a certeza) para sempre.

A história de Somos o Esquecimento que Seremos, de Héctor Abad Faciolince, jamais a esquecerei. Li-a faz meses mas é como se a tivesse terminado há minutos. Não só sei o preciso lugar que ocupa na prateleira dos escritores sul-americanos, como sei exactamente o lugar que ocupa no meu coração.

Intimista, muito próximo (aliás) da biografia, tocante, inesperadamente honesto e profundo, Somos o Esquecimento que Seremos é um livro notável sobre a infância, a cidade do autor (Medellín), sobre a vida e os seus desencontros, sobre a morte, a família, a religião e a violência.

Muito mais do que um mero relato da vida do seu pai, assassinado pelos paramilitares colombianos durante um dos períodos mais trágicos da história da Colômbia (décadas de 70 e 80), Somos o Esquecimento que Seremos é um testemunho autêntico e muitíssimo bem escrito de uma história que jamais se esquece.

Somos o Esquecimento que Seremos, de Héctor Abad Faciolince, edição Quetzal.

Por Berta Lopes – Assessora de Imprensa Grupo Planeta
Artigo anteriorNo Dia Mundial do Livro, eu escolho: “O meu país inventado” de Isabel Allende
Próximo artigoNo Dia Mundial do Livro, eu escolho: “A Sombra do Vento” de Carlos Ruiz Zafón

Leave a Reply