Para celebrar a leitura, o livro e os seus autores o C&H deixa-lhe aqui uma selecção realizada entre os mais recentes lançamentos de algumas das editoras portuguesas. Boas leituras.
Nos romances históricos a primeira sugestão vai para O Cemitério de Praga, da autoria do consagrado Umberto Eco, autor reconhecido e de nome firmado e confirmado, que traz-nos desta feita a história de alguém em busca da sua identidade no séc. XIX entre Turim, Palermo e Paris.
Um romance ao estilo do romance-folhetim oitocentista, impregnado de revoltas populares, feitiços, crendices, barbas e identidades falsas, jesuítas, maçons, carbonários, mazzinianos, serviços secretos de diversas nacionalidades, irmandades várias e cultos de magia negra. A tradução é da responsabilidade de Jorge Vaz Carvalho e a edição é da Gradiva.
“Cairo, 1942. A II Guerra Mundial está no auge e a Campanha na África assola a costa norte do Egipto até al-Alamein. A família Akif refugia-se no histórico e fervilhante Bazar do Cairo, Khan al-Khalili, pois acredita que os alemães nunca bombardearão uma das zonas mais emblemáticas e religiosas da cidade tão famosa da cidade, esperam ficar em segurança entre as vielas apinhadas, os cafés animados e as mesquitas antigas.
Pelos olhos de Ahmad, o filho mais velho da família Akif, Naguib Mahfouz dá-nos uma visão complexa de Khan al-Khalili. À medida que Ahmad interage com os habitantes deste bairro e mercado, surge um debate que opõe velho e novo, histórico e moderno e religioso e laico.”. Este é o ponto de partida para o sétimo romance, do laureado Naguib Mahfouz, Khan al-Khalili, editado entre nós pela Civilização.
Naguib Mahfouz é um dos poucos escritores árabes que não precisa de apresentações, vencedor do prémio Nobel da Literatura em 1988, editado em todo o mundo, e traduzido diretamente do árabe pelo pelo tradutor egípcio, Badr Hassanein, as suas obras tocam os seus leitores e atravessam as barreiras da cultura, política e religião. De origem egípcia, o autor é um ícone da cultura e da história do Egito atual, pela sua influência e ideias. Até 2006, data da sua morte, publicou 34 romances, 350 contos, cinco peças de teatro e escreveu vários argumentos para o cinema.
A Favorita do Rei de Sandra Worth, vencedora do The National Best Books 2009 Awards e Romantic Times Magazine 2008 Reviewer’s Choice Awards chega-nos com a chancela da Planeta. Sandra Worth é uma autora de romances históricos, tendo sido premiada por quatro dos seus romances. Frequentemente é convidada a fazer palestras sobre a Guerra das Rosas, sendo a sua obra publicada em revistas da especialidade – revistas ricardinas, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
A Favorita do Rei – A primeira rainha Tudor conta-nos a história de Isabel, a Bondosa. Ficou assim conhecida pelo amor ao seu país e ao seu povo. Este livro relata as opções que Isabel de York tomou por Inglaterra e como consente em casar com Henrique Tudor e tornar-se na primeira rainha Tudor, embora o seu coração pertença a outro. É levada a descobrir a verdadeira natureza de seu pai… A tradução é de Maria Filomena Duarte e tem 389 páginas.
Da Saída de Emergência chega-nos O Pintor de Sombras, da autoria de Esteban Martin. A acção decorre em Barcelona nos finais do séc. XIX. O protagonista é o genial Picasso que depois de ser abandonado pela mulher que ama procura a luxúria desprovida de amor junto de prostitutas. As suas efémeras companheiras vão sendo brutalmente assassinadas, num cenário de crescendo de violência. Os crimes assemelham-se aos perpetuados em Londres, dez anos atrás. As suspeitas começam a recair sobre ele. Quem será o culpado? Picasso ou Jack , O Estripador?
Ervamoira da autoria de Suzanne Chantal , editado pela Civilização tem como cenário a bela e idílica região vinhateira do Douro, e conta a história da família de Leonardo de Castro, que passou de um humilde secretário de um negociante de vinhos a um empresário da indústria vinhateira. De geração em geração vamos acompanhando os revezes, as vitórias, as convulsões e o florescimento da tradição desta família, no mundo de excelência das caves de vinho. A autora nesceu em Paris em 1908, foi correspondente em Portugal durante vários anos e foi galardoada por três vezes pela Academia Francesa de Letras.
Da rainha francesa do romance histórico, Juliette Benzoni chega-nos uma nova série, Mataram a Rainha! – A Época dos Venenos I, que relata a vida de Charlotte de Fontenac, rodeada de incerteza desde a morte do pai. A mãe envia-a para um convento para tomar o véu, de modo a garantir a fortuna paterna. A jovem Charlotte refugia-se na casa da tia de Brecourt, irmã do falecido pai. Uma noite perde-se e é testemunha de um macabro ritual numa capela abandonada. Madame de Brecourt envia Charlotte para o Palais-Royal, para a corte da jovem Duquesa de Orleães. Charlotte é parecida com um antigo amor de Luís XIV, o que lhe vai valer ódios, invejas e perigos. É a Rainha Maria Teresa que vela por ela, mas subitamente morre, dando origem à questão: “O que vai suceder a Charlotte?”, uma edição Planeta.
Um Toque de Perversão, de Jennifer Haymore é um livro sobre o dilema da escolha que o destino prega a uma mulher apaixonada – Sophie, duquesa de Calton está viúva, decorrem sete anos desde o desaparecimento do marido em Waterloo quando decide casar com Tristan, seu melhor amigo. A vida corre sem sobressaltos até ao dia em que o marido regressa do reino dos mortos exigindo o seu título, as suas propriedades e a sua mulher. O dilema de Sophie é enorme, como é possível escolher entre estes dois homens, entre os dois grandes amores da sua vida? É o que leitor vai acompanhar no desfolhar de 358 páginas de sentimentos, revolta, amor, paixão, indecisão e amizade.
Jennifer Haymore teve uma infância marcada pela aventura e liberdade de viver a bordo de um veleiro de autoconstrução com a sua família. Velejar e a vida no mar para ela não tem segredos e são uma mais valia. Pilotar aviões também foi algo que descobriu gostar. Uma mulher arrojada e destemida, o que se reflecte na maneira como escreve que faz dos seus livros sucessos de vendas.
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