Neste 5 de Outubro fuja até à Ilha da Madeira

Reportagem de Clara Inácio (texto e fotos)
Fotos de FM
 

No último fim-de-semana prolongado de 2012, o C&H sugere-lhe uma escapadinha de 3 dias, no fim-de-semana de 5 de outubro até ao Funchal. Venha conhecer os encantos e delícias da cidade do Funchal, bem como as paisagens fascinantes do Cabo Girão, da Ribeira Brava, Porto Moniz, entre outros.
Ao chegar à Pérola do Atlântico, planeie bem o seu programa, pois o tempo urge e três dias é muito pouco para o tanto que há para ver, abra o apetite com uma visita às Caves d’Oliveira, onde pode degustar o famoso Vinho da Madeira, acompanhado do não menos conhecido e delicioso bolo de mel e dos biscoitos. Daqui deve dirigir-se ao Mercado dos Lavradores, que encanta quem lá vai, com o colorido, variedade e oferta de frutas, legumes, peixe e artesanato. Os comerciantes são muito afáveis, sempre a dar a provar os seus produtos, do fruto da paixão, às anonas, a uma diversidade de bananas, entre muitas outras. O próprio edifício merece que se olhe para ele.

Esteja atento à maneira como se fala por aqui, pois a região surpreende com um vocabulário próprio muito peculiar, como o horário que é o autocarro, as abelhinhas, são os táxis e a semilha corresponde à batata.

A noite da Madeira é rica, com uma variedade de opções a explorar, de restaurantes, a bares, pubs e discotecas. O que não pode deixar de experimentar é a poncha, bebida típica desta ilha, uma bebida deliciosa, à base de mel, sumo de limão, aguardente e sumo da fruta que se queira juntar. Para beber com moderação pois é alcoólica. De acrescentar que a Madeira também produz uma marca própria de cerveja, a Coral. Os pratos mais tipicos são as espetadas de carne, em pau de loureiro, os filetes de peixe espada e os bifes de atúm. O Molhe no Porto da Madeira tem restaurante e discoteca, ideal para quem quiser passar uma noite com boa comida, ambiente agradável e boa companhia.

Para quem aprecia sensações fortes tem que descer na cesta, conduzida por dois “Carreiros”, descida do Monte ao Livramento, onde se percorre cerca de dois quilómetros em dez minutos num carro de cesto de vime montado sobre patins de madeira;  se preferir andar mais rápido vá acelarar para o kartodromo do Faial.

 

 Não deixe de ir até Porto Moniz, pois merece um dia de passeio. No percurso vai passar e parar em Câmara de Lobos, terra que acolheu Winston Churchill em 1950 e imortalizada por ele nas suas pinturas. Ainda se pode apreciar a tradicional seca do peixe no porto. Os peixes postos a secar são a gata sapata e zara, postos a secar como o bacalhau e assim são conhecidos como o bacalhau de Câmara de Lobos. O percurso continua rumo ao Cabo Girão, com a sua impressionante vista a pique sob o oceano Atlântico; a Ribeira Brava tem um conjunto arquitectónico de assinalar, no fim da avenida não pode deixar de comer um bolo do caco quentinho, com manteiga de alho, queijo ou chouriço; depois o rumo é em direcção a São Vicente, zona rica em cascatas de água. Quando chegar a Porto Moniz devem ser horas de almoço, pode aproveitar e experimentar as iguarias do restaurante Gaivota e depois deixar-se tentar e perder-se pelas ruas da freguesia.

Outra região a merecer a nossa visita é a zona Oriental da ilha, onde se localiza a Camacha, com o seu centro de artesanato. A Levada da Serra do Faial fica a 1h30 da Camacha, caminhada ideal para apreciar a vegetação circundante rica em pinheiro, faia, abetos, feiteira ou feto áspero. A subida continua para o Poiso, onde se localizam os viveiros de trutas, segue para o Pico da Areeiro, Santana e Machico. Do Machico consegue-se avistar a Ponta de S. Lourenço, que divide a ilha entre a costa norte e a costa sul.

Para acabar a sua estadia na ilha,  passe uma tarde ou um dia no Parque Temático da Ilha da Madeira, onde vai ver o barco dos piratas, o cinema 3D, o pavilhão da Ilha da Madeira, o pavilhão das Descobertas, o pavilhão do Big Ban, entre outras atracções. Nada como fazer uma pausa e retemperar o corpo com os petiscos no restaurante do parque.

Regresse a casa com um sabor doce na boca e desejo de voltar, pois a ilha vale a pena e a sua gastronomia também.

O C&H viajou a convite da Soltrópico

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