A exposição documenta o processo criativo ao apresentar aguarelas e peças de joalharia que nascem ou se refletem nos pormenores dos desenhos. As aguarelas despertam no visitante a vontade de visitar o parque do Museu, as joias, delicadas e misteriosas pela sua figuração e pela beleza sugestiva da prata que impera, sugerem uma proposta de beleza etérea e desligada dos contornos de um quotidiano mais duro, fazendo o visitante divagar e deambular sossegadamente por esta exposição mas também pelas exposições de traje que o Museu apresenta.
Esta exposição propõe uma travessia entre o património do Museu: o traje e acessórios, entre os quais se contam inúmeras peças de joalharia, e o belíssimo parque botânico do Monteiro-Mor.
Filomena Rego nasceu em Lisboa em 1949. Frequentou o curso de Equipamento e decoração na Escola António Arroio e licenciou-se em Arquitetura pela ESBAL.
Interessada, desde sempre, pelas artes do adorno fez o curso de Joalharia Contemporânea no Ar.Co tendo sido, em 1993/4, bolseira desta mesma instituição, pelo reconhecimento da qualidade do seu trabalho. Participou desde então em exposições coletivas e individuais, estando hoje representada em várias coleções particulares.
Em 1992 participou no Workshop de Joalharia apoiado pelo IAIAS e, em 1993, no Workshop do Ar.Co com o joalheiro Renzo Ildebrando. No mesmo ano esteve presente num concurso internacional, Art Competition em Nova Iorque e no 1º Concurso Nacional de Joalharia Portuguesa.
Em 1994 participou no 2º Concurso Nacional de Joalharia Portuguesa. Na primeira década de 2000 participou em várias exposições nacionais, a título individual.
O horário de visita é à terça-feira, das 14h00 às 18h00, e de quarta-feira a domingo das 10h00 às 18h00 e os bilhetes de entrada no Museu custam 4 euros (Museu) e 3 euros (Parque Botânico).
Texto de Susana Sena Lopes