O Azulejo começou a ser produzido em Lisboa, cerca de 1560, mas foi no século XVII, ainda num contexto de União Ibérica, que se começou a afirmar como uma arte identitária da cultura portuguesa, assumindo especial relevo no contexto da criação artística.
O século XVII trouxe os módulos de repetição e o Azulejo passou a ser um elemento estruturante de arquitecturas e dos grandes revestimentos interiores. Também a Igreja e a Nobreza encomendaram, para o revestimento dos seus espaços, azulejos figurativos que reflectem o gosto, mas também a necessidade de afirmação política e social de cada um destes grupos, constituíndo assim o azulejo um importante testemunho da sociedade civil, politica e religiosa da época.
A exposição está dividida em 5 núcleos e está disponível o catálogo, com chancela da Babel, que inclui alguns estudos inéditos de especialistas.
Texto de Clara Inácio