O evento traz ao público português a grande família, da qual faz parte o nacional Dom Roberto, os seus congéneres europeus e a história deste teatro de marionetas, através de uma exposição, uma série de espetáculos e do lançamento de um livro.
A exposição Rotas de Polichinelo inaugura a 3 de julho e dá a conhecer este tipo de marionetas nascido em Nápoles, durante o Renascimento, e que não tardou a estender-se a outras cidades europeias, assimilando culturas e tradições. A mostra, inicialmente apresentada no Centro Internacional de Marionetas de Tolosa, tem por base o trabalho de pesquisa realizado por Toni Rumbau e conta já com alguns Polichinelos cedidos pelo museu lisboeta.
No âmbito do festival, mais precisamente da exposição, será lançada a edição portuguesa de Rotas de Polichinelo – Marionetas e cidades da Europa, livro da autoria de Toni Rumbau que constitui um contributo essencial para o estudo e divulgação da alma e da história desta tradição do Velho Continente.
Já os espetáculos, esses acontecem durante os fins de semana de julho e no primeiro de agosto. O ciclo arranca com duas grandes Maratonas de Robertos, por vários bonecreiros nacionais, que decorrem a 5 e 6 de julho, a partir das 14h30, nos Jardins da Estrela e de Belém (Vieira Portuense).
Nos fins de semana seguintes, às sextas e sábados à noite, serão os claustros do Museu da Marioneta a animar-se com estas sessões, a partir das 21h30. Do programa fazem parte peças oriundas de diferentes partes da Europa, que mostram o Pulcinella italiano, os ingleses Punch & Judy, o catalão Putxinel e o teatro de sombra turco.
Texto de Alexandra Gil