No dia 28 de novembro, para assinalar os 20 anos do Museu da Marioneta e a classificação no Inventário do Património Cultural Imaterial do Teatro Dom Roberto, 14 ‘roberteiros’ em atividade por todo o país, reúnem-se no Claustro do Museu, para uma Maratona de Robertos. A entrada é livre.
Em Portugal chamam-se Robertos aos fantoches de luva e Roberto é também o protagonista da maioria das suas estórias. Até meados do século XX, era comum encontrarem-se Robertos e as suas coloridas barracas nas ruas, praças, jardins e praias de todo o país. De carácter essencialmente popular, o repertório do teatro de robertos era composto por textos de tradição oral, de sabor popular, com direito a muito improviso. Novos e velhos, crianças e adultos, assomavam aos primeiros sons agudos da palheta, prontos a deliciarem-se com os episódios cómicos que aqueles bonecos protagonizavam com ritmo e destreza.
No final do século XX, esta forma teatral estava quase esquecida. Foi João Paulo Seara Cardoso, do Teatro de Marionetas do Porto, que primeiro percebeu a necessidade de preservar os Robertos, aprendendo a arte com o marionetista António Dias, ainda em atividade nos anos 80. Hoje, em Portugal, há de novo uma família de bonecreiros que percorrem o país com os seus ‘atores de palmo e meio’, as suas guaritas e a sempre característica voz de palheta.
As apresentações vão decorrer entre as 11h00 e as 18h00 com sessões contínuas e vão passar por aqui os roberteiros: Fernando Cunha; Filipa Mesquita; Francisco Mota; João Costa; Jorge Soares; José Gil; Manuel Dias / Trulé; Marcelo Lafontana; Nuno Pinto; Raul Constante Pereira; Ricardo Ávila; Rui Sousa; Sara Henriques; Vítor Santa Bárbara.
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