Apostando na internacionalização da arte contemporânea portuguesa, este protocolo tem a duração de três anos, com uma dotação orçamental anual de 200 mil euros, que visa a promoção dos artistas nacionais para a integração das suas obras em colecções públicas e privadas internacionais, fomentando mais activamente a sua presença em feiras internacionais, como por exemplo a ARCO – Madrid, ARTISSIMA – Turim; ARTFORUM – Berlim; ARMORY – Nova Iorque, ART BRUSSELS – Bruxelas, FRIEZE – Londres, FIAC – Paris, ART BASEL – Basileia; ART BASEL MIAMI BEACH – Miami; ARTE BA – Buenos Aires; São Paulo – ARTE e Zona Maco – Cidade do México.
“As galerias de arte são como um cartão – de – visita dos artistas portugueses. O protocolo privilegia o apoio a artistas emergentes. Prevê a realização de uma exposição anual organizada pela APGA dos artistas em maior destaque no ano anterior”, explicou a ministra da Cultura – Gabriela Canavilhas a propósito do protocolo agora assinado.
Já o presidente da APGA – João Esteves Oliveira salientou “a importância da assinatura deste protocolo, que era uma ambição antiga, só possível agora devido ao interesse do Ministério da Cultura e à actual ministra pela efectivação dos fundos necessários”.
Ao abrigo deste compromisso, a primeira presença vai ser na ARCO Madrid que está a celebrar a sua 30ª edição, que vai de 16 de Fevereiro a 20 de Fevereiro, onde vão estar expostas obras provenientes de mais de trinta países com trabalhos de pintura, escultura, instalações, fotografia, vídeo, new media, desenho e gravura. As entradas custam entre 32 euros e 66 euros (com catálogo).
As doze galerias nacionais que vão estar presentes na feira são a Carlos Carvalho, Filomena Soares, Galeria111, Lisboa 20/ Miguel Nabinho; Pedro Cera; Quadrado Azul, Cristina Guerra; Fonseca Macedo; Pedro Oliveira; Presença; Nuno Centeno / Reflexus e Vera Cortés.
Uma presença que Carlos Urroz, director da ARCO, salientou ser muito importante, uma vez que as feiras são o centro privilegiado de lançamento de um artista e de se apreciar a reacção do mercado.
Por Clara Inácio (texto e foto)