Mayra Andrade – uma sonoridade diferente da música cabo-verdiana

mayra_01Reportagem de Madalena Travisco (texto) e Joice Fernandes (fotos)

Mayra Andrade apresentou na noite de dia 14 de agosto no parque do Palácio da Galeria em Tavira um de três concertos de Verão, numa clara mistura de romantismo ocidental com a sensualidade das raízes cabo-verdianas.

Abriu o concerto em crioulo e terminaria com “Terra lonji”, num alinhamento de catorze canções que incluiram também temas em francês, como o “Simplement”, “Les mots d’amour”, ou “Le jour se lève” e ainda em inglês com “96 days” e “We used to call it love”.

Para maior alegria dos compatriotas cabo-verdianos presentes no recinto, dedicou-lhes especialmente a “Tunuka” seguida do “Tenpu ki bai”. Dona de uma voz única e olhar cativante, foi também graciosa na saudação ao vento que não tinha sido convidado e que lhe poderia levantar a saia. Puxou pela plateia, num ensaio do refrão da “Rosa”, explicando que dissimula histórias tristes com ritmos quentes. O público correspondeu. No final e no encore com três atuações, o público de pé invadiu as imediações do palco, cantando com Mayra, dançando e justificando plenamente as palavras proferidas: “Em Portugal, sinto-me abraçada, acarinhada. Não digo isto por dizer, digo porque sinto”.

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