Meo Marés Vivas: Dia 2 – o Êxito de James

mares_vivas2014_dia2-067Reportagem de Catarina Costa
Texto de Elsa Furtado

Em segundo dia de Marés Vivas, a música nacional voltou a triunfar nas vozes de Manuela Azevedo e dos Clã, seguida mais à frente de um espetacular concerto de James.

Lotação esgotada, cerca de 25 000 pessoas (segundo a organização), estiveram ontem na Praia do Cabedelo para um grande dia de festival.

As portas voltaram a abrir cerca das 17h00, e a animação foi enchendo o recinto pouco a pouco, entre atividades, concursos e muita brincadeira.

As honras de abertura do dia estavam reservadas a João Só, que atuou no Palco Santa Casa, cerca das 18h00, ainda para pouca audiência, mas sob um céu cinzento e plateia seca. Seguiu-se depois o concerto dos Plaza e o recinto ía enchendo, com os festivaleiros a tentarem guardar o melhor lugar possível para ver James.

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As atuações no Palco Principal começaram em português. Manuela Azevedo e os Clãs estreiavam-se no festival e desde os primeiros temas mostraram porque são uma das bandas mais apreciadas em Portugal e especialmente a Norte.
“Zeitgeist”, “Basta”, “Dançar na Corda Bamba” e “Asas Delta” foram alguns dos temas que fizeram o delirio do public, que desde o primeiro minute não deixou de acompanhar a energia de Manuela Azevedo.

Mais ou menos a meio do concerto, a convidada prometida, Ana Moura (mais discrete do que habitualmente, de preto vestida) entrou em palco para cantar dois temas com a banda do Porto. Um seu, tirado do álbum Desfado – “Até ao Verão” e outro da banda “Curto circuito”.

Mais uma vez a jovem deu provas da sua versatilidade e o porquê de ser tão apreciada e requisitada quer no estrangeiro quer como cá (ainda recentemente a vimos no edpcooljazz com Omara Portuondo e os Buena Vista Social Clube num registo completamente diferente). Um grande concerto que terminou em alta com o público a aplaudir efusivamente e com as primeiras gotas a cair.

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Com algum atraso, arrancou o concerto do jovem James Arthur, vencedor do concurso X Factor, muito aguardado pelas jovens e teenagers que se dirigiram ontem ao festival, que entre os vários temas, vibraram bastante com “Roses”, “Recovery” e principalmente “Impossible”, e ainda “Waiting All Night” e “You’re Nobody ‘Til Somebody Loves You”.

A noite já ía cerrada, e a chuva caía fortemente, mas nada nem ninguém afastou o público nem conseguiu arruinar o concerto de James, considerado por muitos como “Espetacular” e talvez “o melhor concerto do festival” (pelo menos até ao momento). Tim Booth mais uma vez não desapontou os fãs, e foram várias as vezes que o músico “mergulhou” ao seu encontro, deixando-se inclusive abraçar por alguns.

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Para esta noite a banda preparou temas do seu novo trabalho, La Petite Mort, saído em junho, seguidos de alguns dos seus temas mais intemporais como: “Seven”,“Frozen Britain”,”Getting Away With It (all messed up)”, o icónico “Sit Down”, que contou com a presença de um grupo de fãs em cima do palco, seguido de “Laid”, “Curse Curse”, “Sometimes” e “Burn of frustration” no encore final, a terminar a noite.

Para o fim da noite estava guardada a atuação de Skrillex, que apesar da forte chuva proporcionou um grande concerto a quem se encontrava no recinto. O músico trouxe temas do seu álbum Recess, (mas não só) e sempre acompanhadas de um grandioso e versátil jogo de luzes e sons.

Um grande noite, apesar da forte chuva que se sentiu, mas sem grandes imprevistos.

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