A Manuscrito publicou este ano o livro D. Beatriz de Portugal – A Infanta Esquecida, da historiadora Ana Isabel Buescu, com prefácio de Maria Helena da Cruz Coelho.
Quem foi Beatriz de Sabóia, a infanta esquecida? A historiadora Ana Isabel Buescu traça o retrato da terceira filha do rei D. Manuel I e de D. Maria, nascida em 31 de Dezembro de 1504, em Lisboa. Cresceu na opulência da corte do pai. O seu nome rapidamente entra no «mercado de casamentos» das cortes europeias. A proposta de união com Beatriz partiu do duque de Sabóia, Carlos II, que vivendo sob a ameaça francesa e com graves dificuldades financeiras pretendia, com esta aliança matrimonial, o apoio do rico e prestigiado rei português.
Em 7 de Abril de 1521 realizou-se, no paço da Ribeira, o casamento por procuração entre Carlos II e Beatriz de Portugal, portadora de um valioso dote em dinheiro, jóias, alfaias de prata e tapeçarias. No dia 10 de Agosto, com os seus oficiais, damas e muitos acompanhantes, Beatriz disse um derradeiro adeus a Lisboa e partiu rumo a Nice. Duquesa de Sabóia no dramático período das guerras entre Carlos V e Francisco I, Beatriz, conhecida pelo seu porte altivo e dotada de grande inteligência, teve um importante papel no governo do ducado. Mãe por dez vezes, morreu no parto aos 33 anos. Sobreviveu-lhe apenas o varão Emanuel Filiberto, que herdou o nome do seu avô materno e a determinação da mãe. Já duque de Sabóia, após a morte de D. Sebastião em 1578, Emanuel Filiberto foi um dos vários candidatos ao trono português, que veio a ser ocupado por Filipe I.
O livro, de 272 páginas, está à venda por 16,50 euros.
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