Segundo Pedro Inácio, Coordenador do Museu da Água da EPAL, a obra de Lina Eichenwald persegue a “descoberta sustentável da forma corporal… e os seus registos fotográficos poderão ser entendidos como pontos de encontro entre a imagem real e virtual e, simultaneamente, como reflexo de uma pesquisa atenta da nudez, na qual a forma humana e a vegetal se diviniza envolvendo momentos de erotismo e de sensualidade”.
Lina Eichenwald nasceu no Egipto, no Cairo, em 1957 mas cresceu em Buenos Aires, Argentina. Entre 1973 e 1991 viveu em São Paulo no Brasil, mas atualmente reside em Miami nos Estados Unidos da América. Estudou na Escola Panamericana de Arte, Desenho e Ilustração, de São Paulo, na Fundação Armando Alvares Penteado, Escola de Comunicação Visual, S Paulo, Estúdio Pof. Silvio Dworecki Artistic Expression, S. Paulo, e tem participado em inúmeras exposições coletivas ou individuais um pouco por todo o mundo. Em Lisboa, a artista expôs, em 2006, na Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, uma performance designada agarrando emoções.
A exposição efémera e (im)permanente está patente no Museu da Água até dia 14 de Julho.
Texto de Clara Inácio