Emoção e Sentimentos ao Rubro com os Kodaline em Lisboa

KodalineO número 96 da Rua das Portas de Santo Antão ficou, este domingo à noite, repleto de sentimentos e emoções, embalado por rimas de juras de amor eterno. Os Kodaline foram abençoados por um público maioritariamente teenager, extremamente caloroso, cujo carinho foi retribuído com o prémio “Best Crowd in The World”!

Pouco passava das 22h00 quando Steve Garrigan entra no palco do Coliseu dos Recreios, com a bandeira de Portugal em braços. Ainda não tinha sequer cantado uma palavra e já tinha a multidão eufórica. “Ready”, abriu o concerto. E sim, estavam todos prontos para receber a energia dos Kodaline.

Luzes verticais compõem o cenário simples e Garrigan acompanha o ritmo com uma pandeireta na mão. “A próxima música é sobre crescer”, anuncia antes de “Way Back When”, um tema que lhes toca em particular. Steve Garrigan (vocalista), Mark Presergast (guitarra) e Vinny May (bateria) são naturais de Dublin e amigos de longa data. É com um arranjo mais folk que deixam o Coliseu ao rubro logo em início de espetáculo.

Com dois álbuns editados, Coming Up For Air em 2015, e o anterior In a Perfect World de 2013, vão alternando temas. Lisboa é o nome que têm sempre na boca e desde o início do concerto que não se cansam de agradecer à cidade e ao público caloroso. “One Day” regista o primeiro clarão de luz de telemóveis. Todos querem levar na sua caixa de Pandora um bocadinho deste concerto.

Garrigan passa para as teclas em “Lost” e faz uma introdução instrumental. Segue-se “High Hopes” e a pergunta a que todos respondem afirmativamente: “Sabem cantar? Quero ouvir-vos!”. “Autopilot” e depois “Brand New Day” que já arranca com muitos braços no ar, na plateia. As letras estão todas bem decoradas e fazem-se ouvir canção a canção.

Por esta altura a banda já se desdobra em agradecimentos: “Vocês são incríveis”.

“The One” é um dos hits mais esperados da noite. Garrigan fica sozinho em palco, só com a guitarra e explica que aquela canção foi escrita como presente de casamento para um amigo. E, mais uma, vez, o Coliseu fica iluminado de pequenas luzes e embalado na melodia que todos cantam. A emoção a fazer-se sentir na última linha cantada: ”That’s why I love Lisbon”.

Segue-se “Love like this”, “Coming alive”, “Honest” e ao fim de cerca de uma hora de concerto, despedem-se com “Love will set you free”. Um a um, os membros da banda vão saindo do palco. Mas o coro de vozes do público continua a cantar.

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Regressam para um encore, com Garrigan bastante emocionado a assinalar a presença da mãe na sala, na noite em que o seu país celebra o dia da mãe.

“Everything works out in the end” combinado com “Perfect World” e a canção rainha de todas as emoções a fechar: “All I Want”. Pela reação geral, percebe-se que, o que todos querem é ter depressa os Kodaline de volta a Portugal.

A primeira parte foi assegurada pelo trio irlandês All Tvvins, que acabou por ser apanhado nesta leva de emoção, e recebido de forma entusiástica. Tiveram direito a meia hora de “tempo de antena” que aproveitaram bem. Começaram com “Thank You” e apresentaram também “Darkest Ocean”, “Too Young” e “Unbelievable”. Boa presença em palco, forte batida e a felicidade de estar perante uma multidão que reage com facilidade. Não quiseram deixar de ficar com um registo desta atuação, com uma selfie tirada no final do concerto. Ficaram apresentados e com bilhete de volta.

Reportagem de Tânia Fernandes (texto) e António Silva (fotografia)

 

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