Guerreiros contemporâneos no Museu de História Natural

dReportagem de Tânia Fernandes e António Silva

Um conjunto de artistas contemporâneos foi convidado a refletir sobre os soldados de terracota enterrados com o imperador QIN, em Xian, e a criar o seu próprio guerreiro. A exposição de escultura Diálogo com o Imperador Qin, que abre hoje ao público no antigo Picadeiro Real do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, é o resultado desse trabalho.

Esta exposição nasceu em 2011 e partiu da iniciativa da Qu Art, que desafiou  3 artistas chineses e 28 oriundos dos países constituintes da União Europeia a orientar estes guerreiros para o tema universal dos “Mensageiros de Paz e Transmissores de Generosidade”. Cada artista, de acordo com a sua linguagem estética, concebeu um soldado, não em terracota, mas recorrendo aos materiais atuais: acrílico, metal, granito, fibra ou vidro, entre outros, que fazem com que o conjunto seja o mais diversificado possível. José de Guimarães marca a presença de Portugal com um Guerreiro de Xian cheio de cor, recorrendo à utilização de materiais como a madeira, o néon e leds. Há soldados Lego, cujo autor, Bostjan Drinovec, esteve presente na inauguração da exposição, mas também cabeças de cavalo translúsicas, esculpidas em vidro cristal, ou uma espécie de suástica  em aço e pele feito pela alemã Gloria Friedmann.

A exposição tem lugar num antigo Picadeiro, originalmente construído para apoio a aulas de equitação e esgrima do Real Colégio dos Nobres de Lisboa. Mais recentemente, funcionou como ginásio e agora tem o Museu Nacional de História Natural e da Ciência vindo a utilizar o espaço para exposições e concertos.

A exposição Diálogo com o Imperador Qin pode ser vista até ao dia 8 de julho, de terça a sexta-feira entre as 10h00 e as 17h00, aos sábados e domingos, das 10h00 às 18h00. A entrada na exposição tem três modalidades : o bilhete de 2 euros dá acesso somente à exposição; por 5 euros pode visitar todas as exposições do Museu e o bilhete conjunto de Museu e Jardim Botânico custa 6 euros.

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