Soema Montenegro fez as honras da casa, trazendo os ares da Argentina no seu estilo arrojado. Acompanhada pela banda El Conjuro marcou presença por um domínio de voz incrível.
Sagapool foi quem se seguiu, cumprindo a promessa feita de pôr o festival inteiro a dançar. Grupo de folk de Montréal, casa as músicas da América do Norte com as da Europa, dando ênfase aos sons quentes do klezmer, aos ritmos balcânicos e à música cigana. Arrojados, revelam toda a sua criatividade desde a composição musical até à diversidade instrumental em palco. Incrível perceber que quase todos os músicos se revesam entre si tocando os vários instrumentos que os acompanham. Entre danças e arrepios, ouve-se tocar um violino maroto que vai contando histórias de todos e de cada um com uma emoção contagiante. Se alegria tiver uma tradução em canadiano, sagapool será seguramente uma delas.
Dona Onete terminou a noite do alto dos seus 70 e muitos anos. Sentada num trono colorido tipicamente brasileiro, encerrou no palco de Porto Covo num ambiente intimista e acolhedor com cartas de amor cantadas e juras de amor eterno.
Até para o ano Porto Covo, venha Sines!
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Entretanto, a organização do Festival Músicas do Mundo fez saber que o artista holandês Ernst Reijseger não poderá estar presente para o concerto previsto para o Auditório do Centro de Artes em Sines.
Segundo o gabinete de imprensa do festival, o violoncelista encontra-se a passar por problemas familiares graves, deixando assim o seu lugar no FMM disponível para ocupação por parte do músico italiano Paolo Angeli, que já estava previsto atuar em seguida e dos Simply Rockers Sound System, que voltaram a animar o espaço junto ao castelo.
Reportagem de Ana Rodrigues (Texto e Fotos)