O certame está dividido em duas temáticas, a primeira dedicada à essência greco-latina, com obras de Eurípedes, Homero, Ésquilo e Aristófanes, e uma segunda dedicada à reinterpretação dos clássicospor autores como Camus, Pérez Galdós e Molière.
O festival inaugurou com o espectáculo de dança e teatro Medea 2, baseado no texto de Eurípedes, sob direção de Dimitris Papaioannou, em que participaram 25 bailarinos do Hellenic Festival Atenas.
A Ilíada, de Homero, adaptada por Alessandro Baricco e dirigida por Tom Bentley-Fisher, numa co-produção do Q-ars-Teatre e do Festival Grec de Barcelona, é outra das peças do programa.
L’ Om e Imprebis de Calígula, na visão de Albert Camus, é o primeiro dos três olhares diferentes sobre os clássicos, em cena de 11 a 15 de Agosto, seguindo-se Electra, na adaptação de Francisco Nieva da versão de Pérez Galdós a 19 a 22 de Agosto, e El Avaro, de Molière, co-produzido pelo Centro Dramático Nacional de Espanha e Marca Extremadura, de 25 a 29 de Agosto.
O festival inclui ainda várias actividades complementares, nomeadamente concertos e outras representações teatrais, no Teatro Romano de Regina, localizado em Casas de Reina, na província de Badajoz.
O festival começou em 1933, após a reconstrução do Teatro Romano de Mérida (considerado como um dos edifícios no mundo que melhor representam a época do imperador Augusto), é o festival de teatro clássico mais antigo que decorre em Espanha e é considerado como um dos mais importante do género da Península Ibérica.
Texto de Cristina Alves Foto da organização