O festival assinala este ano a sua 7ª edição, que dedica a El-Rei D. Sebastião: De Lagos a Alcácer Quibir, e “pretende dar a conhecer este período da história e a figura marcante de D. Sebastião, El-Rei de Portugal e dos Algarves, recordando o papel do município na aventura dos descobrimentos portugueses e em todo o processo de evolução económica, social e cultural, em consequência da derrota em Alcácer Quibir e que culminou com a perda da independência e soberania, que só viria a ser reconquistada em 1640”.
O programa do festival vai incidir sobre a chegada e a passagem de El-Rei D. Sebastião por Lagos, entre 1573 e 1578, e a preparação e o ambiente das tropas em presença no campo de batalha de Alcácer Quibir. A maioria dos eventos vai decorrer na Praça do Infante / Jardim da Constituição, e o programa inclui recreações temáticas, realização de Cortejos Históricos, que pretendem retratar a chegada de El-Rei a Lagos e a Despedida da Armada, na partida para Alcácer Quibir, exposições e palestras programadas para os equipamentos culturais municipais, assim como a realização de uma Feira Quinhentista, entre os dias 26 e 28 de abril, que permitirá aos visitantes provar e adquirir alguns dos produtos associados a esta época.
Os diversos restaurantes da cidade associaram-se também ao festival, ao participarem num Roteiro Gastronómico Quinhentista.
Completam a programação várias exposições, um pouco por toda a cidade, como O Corpo Escravo, na Forte Ponta da Bandeira; uma exposição de Réplicas (miniaturas) de Embarcações da Época dos Descobrimentos de Ruben Pacheco, no Centro Cultural de Lagos (Sala de Exposições n.º 1); Africana – Exposição de Pintura de Neusa Negrão, no Centro Cultural de Lagos ; Exposição de Miniaturas de Trajes da Época dos Descobrimentos de Corine Ferreira, no Museu Municipal Dr. José Formosinho e a mostra Entre Sombras e Dizeres – Alcácer Quibir e a Identidade Portuguesa, uma exposição bibliográfica e imagética, patente na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Dantas.
Texto de Elsa Furtado