O festival começa no dia 30 de Julho, às 22h00 horas, altura em Palmela volta a celebrar o Pino do Verão. Instalado no miradouro do Castelo, com vista para a Arrábida, o público terá oportunidade de assistir à acção que se desenrola na encosta do Castelo.
Bandas filarmónicas, coros, associações locais, actores, cantores líricos, bailarinos e músicos, num total de várias centenas de participantes, participam neste evento comunitário de grande impacto cénico e carácter sazonal, que alia teatro, canto e música à poesia de Eugénio de Andrade.
João Brites é responsável pela dramaturgia, encenação e espaço cénico, enquanto a composição e direcção musical é de Jorge Salgueiro. O espectáculo, de entrada livre, é em português e tem duração de uma hora, sendo dirigido a maiores de seis anos.
A este “ex-libris” do grupo de teatro O Bando, juntam-se ainda os espectáculos I, de Jean Daniel Fricker, Pedestrian zone, de Branko Potocan, Les deux fridas, da companhia belga Aïe Sabdunga, We meet in paradise, do Theatre Fragile, Melte, de Rita Teodoro, e Casa Abrigo, dos Circolando. No incentivo à participação da comunidade local, destaca-se a participação de Flávio Santos, da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), portador de Síndroma de Down, na criação Trio, bem como dos vários lares e centros de dia do concelho na peça Avós.
At once, uma co-produção entre o teatro Maria Matos e a FIAR, Canja de mel, do grupo de teatro comunitário As avozinhas, as criações em residência Estórias de engraxar, A saboaria, A rulote e a fanfarra Fanfiar, dedicada à formação artística de jovens músicos de Palmela, são mais alguns pontos de interesse da 11.ª edição do FIAR. A estes juntam-se QB, de Helena Elias, Trilhos palavreados, pelo colectivo BU, música pela Dj Marta Gonzalez e pelos Mudo as Maria, desfile de gigantes pelo clube de animação jovem da APPACDM, instalações e ateliers de poesia.
Por Cristina Alves